• Elísio Estanque, Às portas do trabalho escravo [hoje no Público]:
- ‘(…) os atuais desempregados de longa duração, os precários sobrequalificados que se recusem a emigrar, os beneficiários do RSI que se revelem pouco produtivos no trabalho comunitário, assim como os vagabundos e demais segmentos "preguiçosos", serão definitivamente arredados para fora do sistema social, engrossando esta nova subclasse dos "pau-para-toda-a-obra", prontos para o rápido enriquecimento dos seus amos. O princípio é este: de cada um segundo as suas capacidades, até à exaustão; a cada um segundo a sua subserviência devota ao capital. Eis o sonho colorido do liberalismo radical: o regresso do trabalho escravo.’
3 comentários :
Uma massa de assalariados que não conseguem ganhar para mais do que uma sopa e uma sandes por dia é péssimo para a economia.
No consumers , no sales, no bussiness.
A médio prazo será a morte dos próprios exploradores.
Aterrador...mas é o que parece...
Caro amigo...
E é assim que me sinto no andar da carruagem desses tempos atuais, tempos esses que ainda não tem nome.
A cada dia que passa trabalhamos mais, misturados às "maravilhas tecnológicas libertadoras" de nomes estranhos que vejo surgindo: iPad, iPod, nãoPod, etc., etc., etc..
Até chegar o momento em que estaremos conectados a um super-computador corporativista multiglobal, através de um código qualquer: um código de barras! Aí seremos apenas uma seqüência de zeros e uns! onde o dinheiro será virtual e sua vida registrada na "mente" desse computador.
Trabalharemos tanto, ininterruptamente, com sono e sem sono, nivelados por baixo.
Ai de quem tentar andar fora da linha! Se não o computador multi-global, pode apagá-lo do "sistema universal integrado que virá" e poderás deixará de existir virtualmente.
Sim, deixarás de existir virtualmente porque a existência física não terá mais importância que a existência virtual!!!
Aguardo sua resposta a este comentário, obrigado...
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