• João Pinto e Castro, Quem mexe os cordelinhos?:
- ‘Embora a noção case mal com as ideias dominantes sobre a liberdade individual, a verdade é que, por regra, os poderosos não passam de agentes mais ou menos entusiastas, mais ou menos passivos, mais ou menos resignados de vastos poderes impessoais que, uma vez aceites, se apoderam das suas almas a ponto de os envolverem numa apertada teia de condicionamentos que, salvo um raro gesto heróico de recusa, os impelem numa via sem retorno. Por alguma razão, Marx intitulou a sua principal obra "O Capital", não "Os Capitalistas": na sua lúcida concepção, os segundos são meros agentes de um princípio activo que os transcende e que é, precisamente, o capital.’
1 comentário :
Como?
Em vez de entender o "Poder" como aquela entidade abstrata que o Pinto e Castro nos explicou na sua ótica tão realista, prefiro apostar em fantasias conspirativas que justificam o rumo político/económico prosseguido nesta aldeia global através da influência de meia dúzia de poderosas famílias de banqueiros.
Desculpem lá, antes isto do que acreditar em espíritos, não?
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