quarta-feira, setembro 19, 2012

Allô, allô, António Borges chamado à cabine de som


Com toda a gente a desertar, parece que a TAP vai acabar por ser vendida por tuta e meia. Por isso, o "Jornal de Negócios" atira-se hoje aos Secretários de Estado dos Transportes e do Tesouro.

Mas esperem lá: então o que é que anda António Borges, o supercomissário das privatizações, a fazer? Se o governo precisava dele, e este devia ser uma mais-valia, não é o momento também de lhe exigir resultados?
    Pedro T.

6 comentários :

Anónimo disse...

Por favor aprendam a planear os vossos fracassos, tudo ao mesmo tempo não. Assim nós não aguentamos.

Fernando Romano disse...

Suportar "prejuízos" (falsos prejuízos) com uma transportadora aérea como a TAP-Air Portugal, devia ser um desígnio nacional. O que ela traz de mais valias à economia portuguesa em geral, especialmente, ao turismo, às exportações, à abertura da actividade comercial com o exterior, à ligação com as inúmeras colónias de emigrantes portugueses (metade de nós vive lá fora) são cálculos que ninguém fez ainda. Se os fizerem, acrescentando o que simboliza para a unidade e orgulho de uma nação espalhada pelo mundo, ela é um Sujeito invulgar na vida e história de Portugal moderno, não só na economia como nos laços culturais do nosso povo.

Deixar alienar a TAP é abrir mãos de uma das mais belas pérolas nacionais, entregar a estrangeiros todo a sua experiência, conhecimento, património e ligações com o exterior, uma parte singular e invejável da nossa riqueza imaginativa, criativa e original. Entre os seus trabalhadores estão, a nível internacional, dos melhores profissionais, alguns dos quais são responsáveis por muitos negócios com o exterior, ajustando tarifários, a cada caso, para obter sucesso na concorrência internacional exportadora e estabelecendo contactos para muitos negócios que se perderiam. Podia dar dezenas de exemplos. A TAP tem no exterior experts que influem em muitos casos no êxito de muitos negócios das nossas empresas exportadoras. Deem-lhes a ler este comentário, e ouçam a sua opinião sobre o que digo.

Nunca fui empregado da TAP, mas trabalhei muitos anos em estreita ligação com os seus serviços de transporte de carga(mercadorias) internacional, e também de viagens, e sei, por experiência própria, que será uma perca louca irrecuperável deixá aliená-la. Um prejuízo imenso!

A TAP-Air Portugal é uma embaixadora insubstituível, não só com os PALOP, mas também com todo o planeta.

Nomeiem uma comissão de inteligência para avaliar a importância desta transportadora nacional, e não tenham duvidas que os seus lucros finais são avultadíssimos.

Ninguém fez essas contas. A TAP-Air Portugal é ainda uma pérola nacional em Know How de tecnologia de ponta, sempre a adaptar-se a novas tecnologias, novas burocracias internacionais, novas exigências no que concerne às relações comerciais e diplomáticas do nosso País com o exterior.

Parem com a venda da TAP!

Fernando Romano disse...

ADITAMENTO AO MEU COMENTÁRIO ANTERIOR SOBRE A TAP-AIR PORTUGAL.

Desafio os diretores dos jornais económicos portugueses a incubirem um jornalista, com boa formação na área do comércio externo, a pegarem no meu comentário acima, e entrevistar, não o presidente da TAP, mas os Chefes de divisão de Carga Aérea e de Passageiros. Usem auqle meu comentário como tópico, e vão ver as surpresas que vão ter. Estes chefes de divisão de certeza que seriam autorizados a conceder essas entrevistas. Ou então os diretores desses setores.

Esta questão é urgente, porque até hoje ninguém falou da TAP com seriedade e conhecimento.

Rosa disse...



O Fernando Romano tem toda a razão. E, ainda por cima, vender uma empresa com todo este carisma representativo do País e de grande valor material por preço de saldo é inconcebível!
Como dou razão a Maria Teresa Horta!

josé neves disse...

Caros,
As desistências em cadeia não terá a ver com algo subreptício que existe nas condições do caderno de encargos?
As empresas interessadas, eram tantas, não se terão, já aoercebido pelas exigências do CE ou, dado a perceber subrepticiamente para quem está direccionado o negócio?
As empresas internacionais e experientes nos grandes concursos, nestes casos, farejam até terem certezas de hipótese chega sempre ao ponto de saberem perfeitamente se vale a pena ou não avançar.
Porque são os dois secretários e não o Borges? Bem, também essa alteração tenha a ver com o dito atrás. E muito.

Anónimo disse...

Ó arrastadeira paneleira, diz lá que a culpa disto também é do Sócrates!

Temos tanta pena de ti...