quarta-feira, setembro 05, 2012

Isto não vai acabar bem [1 — 4.ª Série]

— Ó Relvas, olha que eu faço a folha às tuas arrastadeiras.

Os partidos da direita não foram coligados dar um dedinho de conversa à troika. O resultado está à vista. À saída do encontro, Adolfo Mesquita Nunes mandou um recado para a São Caetano São Bento: “O CDS disse à troika que não é possível e não há espaço para alterar do ponto de vista do agravamento das condições fiscais aquilo que está já previsto no memorando, isto é, o CDS reafirmou aquilo que tem dito sempre, que a política fiscal que está prevista no memorando é a política que deve ser seguida, não pode ser agravada”.

Estando o Dr. Relvas incapacitado para fazer prova de vida, foi um Passos Coelho visivelmente agastado que teve de vir dar resposta ao quadro intermédio do CDS: “Todos desejaremos, não tenho dúvida nenhuma, ultrapassar as nossas dificuldades sem sobrecarregar mais os portugueses com impostos, mas nenhum de nós - rigorosamente nenhum de nós - está em condições de dizer que não vai tomar uma ou outra decisão se ela tiver de ser adoptada”. E num ultimato ao CDS, o alegado primeiro-ministro acrescenta: “Espero ter contribuído para pôr um ponto final em notícias públicas que dão conta de que é possível fazer umas coisas ou não é possível fazer outras, porque nós não estamos, no domínio das possibilidades, a fazer discussões sobre aquilo que desejaríamos ou que gostaríamos, mas sobre aquilo que temos de fazer. E isso será conhecido em seu devido tempo quando o próprio Governo, no seu todo, de forma coesa, como tem sempre acontecido, divulgar perante o país as suas conclusões”.

Amanhã, logo saberemos se os submarinos emergem ou submergem.

2 comentários :

Anónimo disse...

Os submarinos ,são como os termómetros...
Foram inventados para subir e descer de acordo com as condições...

Anónimo disse...

Gonçalves, Figueiras and so, and so on....