Tendo em conta que a reforma do IRS anunciada por Vítor Gaspar:
é indigna de um regime democrático maduro. Passos e Gaspar avançam na "pinochetização" do regime. Resta saber se o Presidente da Republica permite.
- - não foi sufragada por ninguém;
- não vinha no memorando assinado com a troika;
- não é exigida por nenhum credor;
- provoca perdas de rendimento substanciais (Basta um euro acima de 6420 para pagar taxa máxima de IRS) de repente, sem que os contribuintes estivessem minimamente preparados, violando o principio da proporcionalidade;
- não foi estudada, pensada, objecto de debate ou qualquer esforço de consenso;
- podia perfeitamente ser substituída por um sobretaxa que, por muito brutal que fosse, seria extraordinária, permitindo arrecadar a mesma receita,
é indigna de um regime democrático maduro. Passos e Gaspar avançam na "pinochetização" do regime. Resta saber se o Presidente da Republica permite.
- Pedro T.
6 comentários :
não percebo a passividade das pessoas perante isto...deixamos de viver numa democracia desde Junho de 2011 e ninguém parece ter dado por nada.
E não me venham com a história de que é a troika que nos governa. Badamerda para a troika, não são eles que estão no parlamento a aprovar orçamentos ou a fazer leis.
Quem tem que assumir responsabilidades que as assuma de uma vez e pare de jogar joguinhos de meninos e atirar culpas para todos menos para quem efectivamente as têm.
A situação é sul americana ( Argentina ? Chile ?) . Isto está em roda livre. Fingimos que vivemos em democracia mas de facto estamos em estadop ce excepção. E o Silva da Coelha não irá , haja o que houver, tomar qualquer atitude... E os que estão no poder já fogem a 7 pés do contacto com a população...
Acho o título de mau gosto. Ou então é falta de memória.
Lá fez-se o assalto a "LA MONEDA";
Cá faz-se o assalto ao POTE (o facto de haver um moedas é apenas uma coincidência irrelevante)
Enfim socratices a memória é realmente muito curta nesta gentinha esquecem-se depressa do consulado socrático onde a palavra de ordem era "Quem não é por nós é contra nós" onde é que eu já ouvi isto. Temos pena.
Coitados dos pobres contribuintes que auferem mais que 6420 euros por mês, sobretudo num país onde o ordenado mediano ronda os 600 euros, sobre o qual é necessário abrir mão de dois ordenados para bem da nação.
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