quarta-feira, outubro 17, 2012

Fraude eleitoral que a realidade desmontou

      O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou, este sábado, que fez as contas e está em condições de garantir que não será preciso cortar salários nem fazer despedimentos para consolidar as finanças públicas portuguesas.

      "Nós calculámos e estimámos e eu posso garantir-vos: não será necessário em Portugal cortar mais salários nem despedir gente para poder cumprir um programa de saneamento financeiro", afirmou Pedro Passos Coelho, no encerramento do fórum de discussão "Mais Sociedade", no Centro de Congressos de Lisboa.

      O PSD quis "vasculhar tudo" para ter contas bem feitas e, "relativamente a tudo aquilo que o Governo não elucidou bem", procurou "estimar", preferindo fazê-lo "por excesso do que por defeito", referiu.

      "Não será necessário em Portugal cortar mais salários nem despedir gente para poder cumprir um programa de saneamento financeiro, mas temos de ser efectivos a cortar nas gorduras", completou Passos Coelho.

Após Passos Coelho ter garantido, durante a campanha eleitoral de 2011, que o Governo pouparia os cidadãos, fazendo cortes nas “gorduras” e nos “consumos intermédios” do Estado, O PSD, através de Jorge Moreira da Silva, 1.º vice-presidente do PSD, colocou ontem uma questão bombástica: “Não queremos tantos impostos, queremos uma redução ainda maior na despesa, bom, então digam onde: querem uma redução da despesa na escola pública, no SNS, na área da Segurança Social?

É oficial: o Estado não tem gorduras nem excesso de consumos intermédios (v.g., despesas com medicamentos). Caiu outra fraude eleitoral.

2 comentários :

Fernando Romano disse...

Pois claro! Este homem foi um trafulha! Ele não fez estudo nenhum, nenhum dos membros dos seus bandos estudou o que quer que fosse. Julgo até que nem eram capazes de o fazer, de tal maneira andavam filhados no "Pote".

Ele revela-se um desprovido de qualquer conceito moral a defender perante a res pública, como o da "garantia". Por isso não tem cabedal político nem honra para fazer o óbvio: demitir-se!

É um balhelhas.

Anónimo disse...

O EXPLENDOR DA FILHA-DA-PUTICE