- ‘O Orçamento do Estado para 2013 é, do ponto de vista fiscal, o precipício em que vão morrer milhões de contribuintes. Por isso, só há uma maneira de parar esta carnificina: é não aprovando o OE/2013. Porque depois da sua aprovação, não haverá recuo e a mortandade de empresas e contribuintes será uma realidade, que tornará o país por longos anos num cemitério da esperança de qualquer vida digna neste retângulo à beira-mar plantado.’
sexta-feira, novembro 16, 2012
Para o precipício! Em frente, marche!
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Vítor Gaspar
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1 comentário :
Pois concerteza!
O que começa a transparecer é que há muita gente no seio da nossa "classe" política, cujos familiares e apoiantes estão quase todos empregados no aparelho de Estado, a olharem para este camarilha que nos governa como os donos dos cheques dos seus salários ao fim do mês. E acobardam-se!
Há sinais de capitulação e desavergonhice por todo o lado.
Está a tornar-se num desígnio nacional derrubar este governo, que nos humilha e ofende a cada minuto. Eles fazem o que querem sem terem para isso sido legitimados.
É preciso denunciar a atitude de manter em segredo o conteúdo das reuniões, dando arzinhos de pessoas com responsabilidade de Estado...
O presidente Hollande deu uma conferência de imprensa para 400 jornalistas, que durou duas horas e cinquenta. Aqui esperamos pelos recadinhos. O líder da oposição ´vai sozinho às reuniões com o Primeiro Ministro e fecha-se em copas; o PR diz que não pode falar disto nem daquilo; desconhecemos tudo o que se fala nas reuniões da troika e nas reuniões com o PR e PM. Os líderes dos parceiros sociais dizem que os troicas não falam, não respondem - apenas ouvem. Há 2 ou 3 semanas atrás ouvi, nas Mercês, o J. Galamba dizer que desconhecia certos assuntos - porque não era da direção do partido. E é deputado!
Cá para mim anda tudo filhado nas autárquicas, que mobiliza cerca de 500.000 candidatos, mais de 300.000 funcionários públicos, como nas últimas.
Que merda vem a ser esta?
Que mancomunação é esta?
E depois lamentam as pedrinhas...
Oh senhores, não vêdes que há já milhares de reformados a pagar parte da papinha e prestação das casas a filhos e netos?
E para o ano que vem? E para o que se segue?
Não é por demais evidente que Portugal está sem governo, e o que caricaturalmente existe, alimenta-se precisamente do agravar da crise? Que é gente que não tem dignidade e vergonha nenhuma?
Precisamos de um governo decente! De gente séria!
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