quarta-feira, dezembro 26, 2012

Euro

• Pedro Nuno Santos, Sair do euro pela direita:
    ‘A austeridade é o principal inimigo dos trabalhadores portugueses e suas famílias. Arrasa a economia. Destrói emprego. Agrava a precarização das relações laborais. Pressiona para a redução dos salários. Diminui o poder de compra das famílias portuguesas. Arrasa a economia. Destrói emprego. E a história repete-se sem fim. Por isso é que é a austeridade que tem de ser derrotada. Ela e todos os seus defensores. Um governo de esquerda deverá ter como principais desígnios a renegociação do memorando e a reestruturação da dívida. Só assim conseguiremos reduzir a austeridade imposta ao país e ao povo português. Há quem à esquerda defenda a saída do euro como forma de derrotar a austeridade. Só que uma coisa não significa a outra. Se à saída do euro fossemos governados pela direita teríamos o pior dos dois mundos. Às consequências negativas de abandonarmos a zona euro ainda teríamos de somar a austeridade. Sair do euro não significa, necessariamente, governo de esquerda e o fim da austeridade. Poderíamos sair pela direita. E se isso acontecesse seria uma catástrofe de dimensões inimagináveis. Alguns dos que à direita já defendem a saída do euro afirmam que a dívida externa teria de ser paga na totalidade. Imagine-se esta loucura: moeda nova e desvalorizada a pagar uma dívida externa cotada em euros. Esta direita é ainda mais louca do que aquela que, recusando reestruturar a dívida, também não quer sair do euro. Há quem acredite na possibilidade de uma saída financiada pela União Europeia. Argumentam que assim poderíamos continuar a pagar uma dívida cotada em euros. Nada de mais ingénuo. Os países com excedente externo poderão estar dispostos a continuar a financiar-nos se isso significar que fiquemos no euro. Nunca para sairmos. Primeiro, porque têm interesse próprio em manter a imagem de um euro inviolável e inatacável. Segundo, porque não têm interesse nenhum em financiar países para que estes regressem às desvalorizações competitivas.’

5 comentários :

Cacela disse...

Sair do euro para voltarmos a ser o paraíso dos salários miseráveis? Sair do euro para voltarmos aos monopólios e oligarquias de um certo patronato avesso à concorrência? Sair do euro e talvez da UE para o país se isolar e os beatos voltarem ao poder e ao fortalecimento da egrégora que nos manteve na escuridão durante séculos? Este Governo tem de cair o mais depressa possível.

Anónimo disse...

no euro deixamos de ser pagos miseravelmente? deve ser por não ser assessor de uma qualquer coisa que ainda não dei conta das benesses...
No euro deixamos de ter monopólios?
Devo ser eu que ando distraído, tantos eles são. Ainda está pior do que no tempo do oficial Condicionamento na Indústria.
No euro deixamos de ter os beatos no poder? Devo ser um distraído, eu.
Este Governo tem de cair?! Aí estamos todos se acordo. Alguns é que fazem de conta que não concordam, a ver se a "coisa" pinta mais

Anónimo disse...


O tal socrático que queria pôr os credores de cócoras e que iria falar grosso para os alemães. Enfim será que ainda não perceberam que foi por vossa rtotal responsabilidade que Portugal está no estado em que está? Tenham juízo nessas cabecinhas e deixem de ser demagogos o vosso tempo felizmente acabou em Junho de 2011 e por escolha maioritária dos Portugueses.Temos pena canalha socrática.

Anónimo disse...

Tem razão, o tempo feliz acabou em junho de 2011.
Hoje, a infelicidade é geral, menos na casa da arrastadeira anónima , que pelo discurso, anda de barriguinha cheia.
Mas os ventos ás vezes mudam bem depressa , e em casa onde abundam os brioches poderão no dia seguinte abundar as lágrimas...pense nisso , seu inconsciente.

Maria Antonieta (o proxeneta) disse...



Pois é. Só aBUNDAm os brioches na casa dos que fazem broches ao Relvas.


Mas quando tiverem de os pagar com encavadelas à Mandingo, aí é que vão ser elas. E pelo andar da carruagem piolhosa e pintelhosa, já faltou muito mais.


Um MAU ANUS para ti, arrastadeira paneleira. Sabes o que isso significa, não sabes? Até tremes, podengo.