O escolhido foi Alexandre Nuno Vieira e Brito. O novo secretário de Estado era director-geral de Veterinária em regime de substituição desde o passado mês de Novembro e foi nomeado para o mesmo cargo em comissão de serviço de cinco anos no dia 30 de Janeiro deste ano. Acontece que, no dia seguinte (31 de Janeiro), o seu nome foi indicado pelo Governo ao Presidente da República para ocupar a nova secretaria de Estado e, no dia imediatamente a seguir (1 de Fevereiro), tomou posse.
Qual é o problema, perguntará o leitor?
É muito provável que Vieira e Brito, quando tomou posse como director-geral de Veterinária, já tivesse sido convidado para secretário de Estado. Assim, tratou de assegurar que, quando deixar o cargo, terá o seu lugar garantido, durante cinco anos, como director-geral.
Acresce que Vieira e Brito era membro da Comissão de Recrutamento e Selecção da Administração Pública, que em Outubro do ano passado abriu concurso para o cargo de director-geral de Veterinária. Ora, como perito indicado pelo Ministério da Agricultura, Vieira e Brito avaliou o seu próprio currículo.
Esta nomeação “politicamente inaceitável” foi suscitada pelo PCP.
1 comentário :
Apenas mais uma trapalhada que resulta da entrega de um tacho bem aviado.
A crise quando aparece definitivamente não é para todos.
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