Hoje no Diário Económico (p. 7) |
No ano passado, o consumo de bens alimentares caiu 0,4% - um comportamento inédito, pelo menos, nos últimos 16 anos. Em 2011, os gastos com a alimentação já revelavam o efeito da crise, mas na altura as famílias conseguiram evitar o corte nestes bens de primeira necessidade, reduzindo antes os gastos com outros bens correntes e com bens duradouros (como por exemplo, os automóveis).
Em 2012, essa estratégia não chegou. "Os dados indiciam que se está a entrar no corte dos bens de primeira necessidade", comenta Paula Carvalho, economista do BPI. No total, as despesas das famílias caíram 5,6% e regressaram a níveis de 2003 (INE).
Como se já não bastassem os sucessivos pacotes de austeridade, a desorientação do Governo transmite às famílias e às empresas uma absoluta falta de confiança. O Diário Económico cita o caso dos hipermercados Continente, que, no dia a seguir ao anúncio da subida da taxa social única para os trabalhadores, registaram uma quebra abrupta nas vendas.
2 comentários :
Tretas! Vigaristas!
Há gente que nasce de facto com deficiencias cognitivas insuperáveis...parece ser o caso do anónimo das 10:29.
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