• João Galamba, Há almoços grátis:
- ‘O resgate de Chipre marca o momento em que a ‘troika’, por insistência, entre outros, da Alemanha, decidiu condicionar aprovação do envelope financeiro à imposição de perdas aos credores. Este é, portanto, o primeiro plano de resgate que será financiado, em parte, por um ‘default’ aos credores. Como princípio, nada a apontar. Mas o diabo, como sempre, está nos detalhes.
De todos os credores a quem podiam ser impostas perdas, a escolha recaiu integralmente sobre os depositantes do sistema bancário cipriota, tendo-se decidido poupar os detentores de títulos de dívida pública, a dívida a bancos estrangeiros e a dívida ao eurosistema. Tudo isto em nome da estabilidade do sistema financeiro e da integridade da moeda única. Esta escolha é ilógica, porque constitui uma contradição nos termos.’
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