• Rui Peres Jorge, O resgate II, a sequela:
- ‘Finda a avaliação, o resultado foi desapontante. Não houve qualquer "game-changer", mas apenas um adiar de decisões e o reconhecimento dos maus resultados do actual programa. Em 2014, quando termina, a dívida pública estará nos 124% do PIB e a subir; o défice permanecerá acima do limite europeu de 3% do PIB apesar das duras medidas de austeridade. O prolongamento da recessão é provável e o desemprego caminhará para os 19%. Todos estes são resultados muito piores que os previstos em 2011. Mesmo em relação à boa notícia do ajustamento externo, como aliás evidenciou o FMI este ano, há dúvidas legítimas sobre se será sustentável a prazo.
Perante este cenário, o recurso a um novo programa de assistência europeia, com fundos do FEEF e do BCE, passou de provável a inevitável, como se conclui das palavras recentes do governador do Banco de Portugal, quando defendeu a candidatura a um "programa cautelar", por ser "fundamental (...) assegurar a confiança dos mercados na nossa economia" no pós-Junho de 2014.’
4 comentários :
«Nem mais tempo, nem mais dinheiro», dizia o grande parvo.
«Já estamos a chegar ao meio da ponte», dizia o pequeno mago.
E o resultadão é esta miséria: um País condenado a agonizar em silêncio e a afundar-se em câmara lenta!
Também a grande verdade é que, se muito bem calhar, não merece mais.
Expliquem lá ao senhor que grande parte destes problemas resultam do mau desempenho da receita fiscal e da distribuição da mesma pelo amigos assim como dos ajustes diretos coisa que ele não deve saber porque certamente ninguém lhe contou.
JM
"«Já estamos a chegar ao meio da ponte», dizia o pequeno mago."
O ómem estava a referir-se à Ponte de Avignon (*)!
O pessoal é que não percebeu...
(*) ver fotos no Google.
Ou antes à velha Ponte de Entre-os-Rios, na noite do fatídico acidente. O pessoal menor é que já nem se lembra disso...
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