Carlos Magno, presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), escreve hoje um artigo no Jornal de Notícias (sem link). Poder-se-ia pensar que iria explicar a razão por que, de braço dado com Raquel Alexandra, votou contra a deliberação do Conselho Regulador que condenou o comportamento do corpo de segurança de Passos Coelho no caso do ISCSP. Mas a razão do artigo é outra: dar conta de que a ERC promoveu uma conferência.
Logo no início do texto, Magno abre-nos o apetite: “Rosa Cullel da TVI, Alberto da Ponte da RTP e Pedro Norton da SIC estiveram todos de acordo em reclamar a paz para o setor e para a guerra das audiências.” Volta ao tema no fim do artigo:
- “A segunda nota é para explicar o que prometi uns parágrafos atrás sobre a guerra de audiências televisivas. Tendo ao meu lado esquerdo Rosa Cullell, Pedro Norton e Alberto da Ponte e, ao meu lado direito, o Prof. Manuel Sebastião, lembrei-me que o ponto 8 dos Estatutos da Entidade a que presido recomenda a intervenção conjunta da ERC e da Autoridade da Concorrência quando estiver em causa o regular funcionamento do mercado.
Convidei-os a todos para uma reunião informal à porta do auditório e pedi ao diretor-geral da GFK (a empresa de medição de audiências) que participasse também na conversa. O encontro durou apenas dois minutos. O Presidente da Autoridade da Concorrência explicou o que poderia acontecer se não houver autorregulação. Ao fim de quase um ano de polémica pública bastaram aqueles dois minutos para todos reconhecermos que chegou a hora de resolver o assunto. É a foto dessa reunião à porta do auditório da Faculdade de Direito que aqui se publica.”
Infelizmente, vamos ter de esperar por novo artigo de Carlos Magno para saber o que foi dito naqueles breves 120 segundos.
1 comentário :
«Ao fim de quase um ano de polémica pública, bastaram aqueles dois minutos para todos reconhecermos que chegou a hora de resolver o assunto» (Carlos Magnólio dixit).
Resta saber quanto tempo é que estes atarefados incompetentes vão demorar agora, em polémica privada, para resolver um assuntozinho que, pelos vistos, teve de esperar UM ANO para obter dois minutos de atenção!
Que fantásticos, que eles são todos...
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