terça-feira, julho 09, 2013

Depois dos médicos e dos professores...

5 comentários :

sim sim disse...

Ainda que mal pareça, deixo aqui um pequeno comentário. Neste caso não parece que seja licito incluir os militares nos FORTES. É até injusto,porque estes têm excepções que só os prejudicam, ninguém se preocupa com as condições de trabalho durante uma vida dos militares, aí puderam ser diferentes de quem trabalha no privado. Aos militares, para além da sujeição a especiais deveres, são subtraídos direitos de cidadania conferidos aos restantes cidadãos (incluindo os funcionários publicos), nomeadamente: (disponibilidade permanente para o serviço, i.e., mobilidade sem quaisquer restrições, sem direito a horas extraordinárias, e a fazer greve). E, para além disso, são impostas restrições no âmbito mais vasto dos direitos, liberdades e garantias – limitações aos direitos de: liberdade sindical, expressão, reunião, manifestação, petição coletiva, capacidade eleitoral passiva, representação coletiva no foro judicial...

ignatz disse...

oh lf! só vai para militar quem quer e os que querem, querem-no porque recebem muito e fazem pouco. essas disponibilidades, mobilidades e riscos de vida são mais uns complementos de ordenado muito concorridos, chegam a fazer levantamento de rancho por uma missão, portanto vai desfolhar a cartilha sindical lá prá caserna, que aqui o público é mais exigente.

Diogenes disse...

Em Portugal, apesar de muito se falar pouco se decide e quase nada se faz de acordo com o que se promete. As Forças Armadas portuguesas, depois de um período áureo após o 25 de Abril, em que foram consideradas heroínas nacionais, com a consolidação da democracia e com a natural subordinação ao poder político, foram sendo esquecidas, abandonadas, desprezadas e vilipendiadas. Hoje em dia é frequente ler e ouvir diversas personagens interrogarem qual as funções dos militares, discorrerem sobre a inutilidade do Exército, Marinha ou Força Aérea, dando a entender, implícita ou explicitamente, que o conjunto dos militares são sobejamente dispensáveis na nossa sociedade democrática. Mas os militares não têm uma profissão idêntica às outras profissões, não são funcionários públicos como todos os outros. São servidores do Estado com deveres muito específicos, entre os quais a disponibilidade completa do seu tempo, da sua pessoa, por vezes da sua própria vida. Não têm os mesmos direitos cívicos que todos os outros cidadãos, visto não poderem manifestar-se, criar sindicatos que tratem dos seus problemas laborais, que reivindiquem aumento de ordenados ou pagamentos de horas extraordinárias (para eles não há horas extraordinárias), não podem pertencer a partidos ou candidatar-se a cargos políticos, têm algumas das suas liberdades cívicas cerceadas. Esta é a chamada “condição militar”, que é tão importante que tem forma de lei (Lei n.º 11/89 de 1 de Junho - Bases gerais do estatuto da condição militar) aprovada por Cavaco Silva enquanto primeiro-ministro. Será que esta lei está a ser cumprida?

Huno disse...

E os oficiais dos quadros? Estudos pagos, exclusividade no acesso a uma carreira, regalias várias e nunca são devidamente disciplinados pelas cagadas que fazem, "vide" a vergonha do furto de armas nos Comandos e no Alfeite. Por lá ficam, remoendo os seus recalcamentos contra militares contratados (sejam praças, sargentos ou oficiais) e contra civis (contra os universitários só atiram mentirolas), lambendo botas aos superiores que lhes possam arranjar tachinho para oficial general.
Gente que confunde profissionalismo com carreirismo não merece respeito, ponto final.

Há excepções? Claro que há, mas não são suficientes para inverter a palhaçada em que a instituição militar se transformou em Portugal, infelizmente. Esses raramente passam de Coronel ou de Capitão-de-mar-e-guerra.

São feridas ainda do tempo do Movimento dos Capitães - não confundir com o MFA -, esse movimento corporativo fascista e egoísta.

Razão tem a CIA ao considerar o Pereira Cracel e essa associação como um grupo de pressão, ainda que lhes seja dada uma relevância que não têm ou merecem.


Forças Armadas são fundamentais, carreiristas não.

DIAMANTINO disse...

O Banco de Portugal também foi excluído das n ovas regras.
Gaspar e mulher, Rosalino e Cª são funcionários do Banco de Portugal!!!