Ontem contaram-me uma cena verídica, ocorrida no Rivoli há alguns anos (nos idos dos oitentas...), que faz de alegoria perfeita da nossa presente situação política:
Num Concerto com Orquestra e o Coro do S. Carlos, interpretando Wagner (vem mesmo a calhar), e logo nos primeiros compassos da primeira ária do Tenor, o Maestro teve um ataque cardíaco que o fez desmaiar, na obscuridade da Sala, para cima da primeira fila da plateia!
O primeiro a aperceber-se da situação e a parar de tocar foi o "concertino", seguindo-se naturalmente os naipes das cordas, posicionados mais à frente, e gradualmente a Orquestra toda foi parando. Mas imaginem quem ficou sózinho a ouvir-se em palco? O pobre solista Tenor, cantando a plenos pulmões e de olhos virados para os camarotes!
Que só se apercebeu da situação quando as luzes já se acendiam e entravam os primeiros Bombeiros...
E para a "moral" da história, tanto faz que seja Tenor, como Barítono...
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Ontem contaram-me uma cena verídica, ocorrida no Rivoli há alguns anos (nos idos dos oitentas...), que faz de alegoria perfeita da nossa presente situação política:
Num Concerto com Orquestra e o Coro do S. Carlos, interpretando Wagner (vem mesmo a calhar), e logo nos primeiros compassos da primeira ária do Tenor, o Maestro teve um ataque cardíaco que o fez desmaiar, na obscuridade da Sala, para cima da primeira fila da plateia!
O primeiro a aperceber-se da situação e a parar de tocar foi o "concertino", seguindo-se naturalmente os naipes das cordas, posicionados mais à frente, e gradualmente a Orquestra toda foi parando. Mas imaginem quem ficou sózinho a ouvir-se em palco? O pobre solista Tenor, cantando a plenos pulmões e de olhos virados para os camarotes!
Que só se apercebeu da situação quando as luzes já se acendiam e entravam os primeiros Bombeiros...
E para a "moral" da história, tanto faz que seja Tenor, como Barítono...
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