sexta-feira, julho 12, 2013

Nova mudança de epígrafe

Agora que parece que o alegado vice-primeiro-ministro já não tomará posse (e se mantém demissionário na sua qualidade de ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros), será pouco relevante saber dos seus estados de alma: “(…) ficar no Governo seria um acto de dissimulação.” [comunicado de Portas a anunciar a demissão do Governo (02/07/2013)]

Opta-se, assim, por recordar a justificação dada por Cavaco para a atitude que tomou na sequência das eleições legislativas de 2011, em que se recusou a contribuir para a estabilidade política: “Há quem tenha a ilusão de que o Presidente da República pode impor aos partidos, contra a vontade destes, a sua participação em governos de coligação, por vezes apelidados de salvação nacional.” [Cavaco Silva, Roteiros VI - 2011/2012, p. 21]

3 comentários :

Anónimo disse...

2 pesos, 2 medidas, um homenzinho que não é presidente de todos os portugueses.

Este homenzinho divide. Não tem condições para exigir nem impor nada e a ninguém.

Com ele, o sistema está bloqueado.

Anónimo disse...

Esta solução é tão absurda do ponto de vista do interesse nacional, que só se vislumbra nela um interesse de natureza partidária, e de facção.

Ao dar um ano de campanha eleitoral, visa queimar o líder da oposição numa solução ou na falta dela e no já iminente 2.º resgate - que foi o motivo da fuga de Gaspar, e permitir ao seu partido apresentar um novo líder - Rui Rio, que em Setembro passa a estar desocupado - para, de cara lavada se apresentar como o rosto da mudança.

Com isto, o Senhor pretenderia pôr-se à margem de qualquer responsabilidade pelo falhanço da política deste governo, que sempre promoveu, do 2.º resgate e da crise em que lançou o País quando deu o tiro de saída para a queda do anterior Governo.

Interesse nacional é a única este também IRREVOGÁVEL

Anónimo disse...

É Cavaco Silva (vulgo aquilo que lhe chamou Sousa Tavares) no seu melhor.
Lá diz o povo da minha terra que o maior gozo do palhaço é ver o circo a arder.