O limiar de pobreza registou um decréscimo nominal de 1% em 2011, segundo o INE. Eis um breve comentário de Pedro Marques no Facebook aos dados os dados hoje publicados:
- ‘Com dois anos de atraso (é sempre assim nas estatísticas sobre pobreza...), ficamos a saber que afinal em 2011 a taxa de pobreza não aumentou, como também não tinha aumentado em 2010. Os arautos da desgraça, que banalizaram sempre a redução da taxa de pobreza nos anos anteriores, diziam então que as medidas do Governo em 2010/2011 representavam a maior desgraça alguma vez vista, o maior flagelo social de que havia memória. Pois bem, foram medidas duras (ditadas pela imposição europeia de uma austeridade depois inflacionada brutalmente pelo Governo atual), mas focadas, com a preocupação de minimizar os danos sociais. Os dados revelados pelo INE parecem indicar algum sucesso na seleção das medidas. Destaca-se que naquele ano se verificou uma redução significativa da pobreza dos idosos. Mas um elemento preocupante: o aumento das desigualdades. Isto quer apenas dizer que os ricos podiam ter sido mais convocados para o esforço nacional. Pois bem, recordo como o PSD, com Passos e Catroga à cabeça, impediu que o Governo minoritário do PS aprovasse na altura a redução dos benefícios fiscais dos mais ricos em IRS, obrigando aliás a que se adotassem mais medidas que afetaram as classes médias e os mais pobres...’
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