terça-feira, agosto 13, 2013

Despedimento colectivo no Estado [2]

O ministro Maduro rejeitou hoje que o envio de cartas a funcionários públicos a convidá-los a cessar os contratos de trabalho possa constituir uma forma de pressão. Que raio de ideia essa que anda por aí a ser propagada!

O ministro Maduro apenas quer aproveitar a diminuição do trabalho na silly season para conceber umas meras estatísticas (que a Pordata fará suas) para melhor conhecer a cachimónia dos funcionários públicos: quem quer rescindir o contrato de trabalho, quem quer ir bater com os costados à requalificação ou quem aceita aposentar-se com cortes e contribuições de solidariedade a embelezar o recibo das pensões. Até dia 26, os chefinhos do Estado vão ter de estar entretidos ao telefone:
    Tá, D. Cremilde, desculpe estar a maçá-la, mas é uma coisa muito rápida: quando acabar de gozar as suas mais que merecidas férias, despede-se da função pública, reforma-se ou quer ir para a requalificação?

Percebe-se que a mundividência do ministro Maduro reclame uma nova “cultura política”. Os briefs do Lomba foram um passo em falso, mas o substituto do Dr. Relvas afiança que voltará à carga com campanhas de dinamização culturalnoutro formato”.

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