A última fornada de ministros tomou posse a 24 de Julho. Tendo o Governo passado de 12 para 15 ministros, é forçoso publicar uma outra orgânica do Governo. A que se deve a circunstância de, quase um mês depois, ainda não ter sido publicada?
Não parece que a causa do atraso se deva à ignorância que motivou situações hilariantes quando a coligação de direita se alçou ao poder há dois anos.
Tudo leva a crer que a guerra civil de há um mês se tenha deslocado para um patamar inferior do aparelho do Estado, discutindo-se a afectação de direcções-gerais e institutos públicos às secretarias de Estado entregues ao PSD ou ao CDS — de que o primeiro sinal público foi dado por Paulo Portas quando fez saber que pretendia colocar a AICEP na dependência do Ministério da Economia, depois de, há dois anos, ter exigido levá-la pela arreata para o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
A São Caetano e o Caldas ainda estão repletos de inúteis a aguardar colocação.
4 comentários :
E depois os "jobs for the boys" era com o Sócrates, não era?
Quer então dizer que foram nomeados Ministro sem que houvessem Ministério para eles?
JM
Já saiu http://dre.pt/pdf1sdip/2013/08/16000/0500905020.pdf
Estes gajos são uns incompetentes.
Ouvi dizer que o gabinete do MEC que faz os exames nacionais já foi extinto há uns 6 meses ou mais e o novo instituto ainda não existe.
Portanto, do ponto de vista jurídico, pode ser interessante saber qual a validade das provas que se realizaram há 2 meses, se a entidade que os faz nem sequer existe formalmente.
Sendo a provas de 2013 nulas do ponto de vista jurídico, até era engraçado ver os putos todos porem o MEC em tribunal e entrarem na faculdade.
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