O Jornal de Negócios vem promovendo uma iniciativa para entreter os leitores durante a silly season: “os mais poderosos da economia portuguesa em 2013”. O 17.º mais poderoso, hoje revelado, é Carlos Costa, governador do Banco de Portugal.
Como acontece em relação aos outros “poderosos”, é elencado um conjunto de figuras agrupadas como “amigos”, “aliados”, “inimigos” ou “fora da órbita” de Carlos Costa. O que surpreende no trabalho do Jornal de Negócios não são as escolhas das figuras que se relacionam com Carlos Costa, nem sequer a sua arrumação nas diversas categorias. O que causa admiração é a ausência de João de Deus Pinheiro e de Jorge Jardim Gonçalves, que pelas relações que mantiveram com o futuro governador teriam de aparecer numa das categorias citadas.
Deus Pinheiro foi comissário europeu (onde revelou ter predicados para rivalizar com Tiger Woods). Carlos Costa foi então seu chefe de gabinete, presumindo-se das aparências que terá tido o pesado encargo de carregar os tacos entre 1993 e 1999. Ora alguma coisa deve ter ficado entre ambos desta iniciação à vida desportiva.
Por outro lado, Jardim Gonçalves acolheu Carlos Costa quando Deus Pinheiro abandonou a prática activa do golfe. Foi incumbido da direcção da área internacional do BCP, com tutela sobre aqueles off-shores que deixaram o país boquiaberto. Alguma coisa deve também ter ficado entre ambos do convívio ao longo desse vibrante período.
Se calhar, sou eu que estou a ver mal o que importa conhecer da vida dos “poderosos”: o passado é passado e não se fala mais nisso.
Como acontece em relação aos outros “poderosos”, é elencado um conjunto de figuras agrupadas como “amigos”, “aliados”, “inimigos” ou “fora da órbita” de Carlos Costa. O que surpreende no trabalho do Jornal de Negócios não são as escolhas das figuras que se relacionam com Carlos Costa, nem sequer a sua arrumação nas diversas categorias. O que causa admiração é a ausência de João de Deus Pinheiro e de Jorge Jardim Gonçalves, que pelas relações que mantiveram com o futuro governador teriam de aparecer numa das categorias citadas.
Deus Pinheiro foi comissário europeu (onde revelou ter predicados para rivalizar com Tiger Woods). Carlos Costa foi então seu chefe de gabinete, presumindo-se das aparências que terá tido o pesado encargo de carregar os tacos entre 1993 e 1999. Ora alguma coisa deve ter ficado entre ambos desta iniciação à vida desportiva.
Por outro lado, Jardim Gonçalves acolheu Carlos Costa quando Deus Pinheiro abandonou a prática activa do golfe. Foi incumbido da direcção da área internacional do BCP, com tutela sobre aqueles off-shores que deixaram o país boquiaberto. Alguma coisa deve também ter ficado entre ambos do convívio ao longo desse vibrante período.
Se calhar, sou eu que estou a ver mal o que importa conhecer da vida dos “poderosos”: o passado é passado e não se fala mais nisso.
4 comentários :
Se alguém se lembrar de escrever um livro, sobre estes "Senhores" incluindo o Sr. Costa. ESte, deve ter o titulo a "TEIA"....
NOTA: Aproveito para lembrar o "romance" da Sr. Ministra das Finanças....Cavaco, continua ao leme (?!)...
Quando Sócrate voltar à RTP em Setembro, se quizer....derruba o governo.....palavras do "SEnhor".... como na biblia....
O Passado é o Passado, pois.
Sócrates, se calhar, nunca deveria ter escolhido este caga-tagos (ou porta-tacos, ou caga-lérias?...) para um cargo tão importante como o de Governador do Banco de Portugal, certo?
Ou agora sou eu que estou a "ver mal"?
O sr Pinheiro, foi ministro da educação, tinha então além dos tacos um apagador, uma borracha excepcional.
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O sr Cavaco era então professor, com ganas de bi-valente, mas por natureza, um homem não pode estar, ao mesmo tempo, em dois lugares ao mesmo tempo. É uma lei da Física.
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Antes que a coisa desse para o torto, veio a borracha e apagou as faltas e desse modo foi verificado em Potugal uma excepção à regra.
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Logo a Física põe e o sr Pinheiro dispõe.Mas que belo exemplo de honestidade!
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