Como é que ainda há pessoas boas, como a Fernanda Câncio, que não sabem distinguir entre a espuma e a essência?
Que não vêem a diferença entre espectáculo mediático, empolado pela máquina infernal da Comunicação Social de massas, e a profundidade do que tem consistência histórica, porque Moral?
Quem viu na chamada "Primavera Árabe" algo mais do que frenesim, quem viu nessa agitação frenética uma nova "Primavera de Praga", quiçá um novo Maio de 68 - se não mesmo algo de comparável à Revolução de Outubro, ou mesmo à Revolução Francesa! -, e imagina que os "movimentos de indignados" (outra invenção colossal dos abutres mediáticos...) são alguma coisa de orgânico, consistente e históricamente relevante, não entende nada nem de História, nem de Política, nem sequer das Sociedades humanas!
É o mesmo tipo de pessoas que está convencida de que o "11 de Setembro" foi um acontecimento "histórico", ou que imagina a solução para a atual crise portuguesa está num "novo 25 de Abril"...
Pior do que o obscurantismo do Passado, só mesmo este "encandeamentismo" do Presente, com a profusão de "informação" inútil e imediatismo parolo que inunda as mentes destes novos deslumbrados.
Já dizia um velho sábio: nada como ler jornais antigos para se andar bem informado (mas isso, claro, é muito chato para o negócio dos tablóides e das têvês mercantis)...
José Manuel Pureza, ingénuo... bom-serás...., comove-me com tamanha hipocrisia! Especialmente quando escreve:
"Ao velho sonho da direita - uma maioria, um governo, um presidente - junta-se agora mais um elemento: juízes carimbadores no Palácio Ratton."
Sobre que havia de escrever JMPureza agora?
Detestável! Todos sabemos que ele e o seu partido não quiseram outra coisa (atiçados pelo PCP) que não fosse esta maioria de direita, este governo de direita e um presidente de direita. Objetivamente foi isso! O resto é conversa da treta. Chegaram a andar numa corrida louca com o PCP para garantirem a passagem de testemunho a estes bandos que nos governam, indiferentes às consequências (era preciso ir a Coimbra para prevê-las...?) que adviriam para os trabalhadores portugueses, para a nossa economia, para a nossa independência. Abra os olhos e assuma, com todo o seu currículo académico, que participou activamente numa burla política de que não há memória na nossa democracia.
Ele e o seu partido de pequeno-burgueses citadinos e esclarecidos... e de ratazanas peripatéticas..., pensam que podem fazer esquecer os favores que durante seis anos (ou mais) fizeram por toda à parte a estes bandos de direita, ombro a ombro com os belmiros e soares dos santos da nossa praça. Nas televisões, cada painel era um comadrio, só faltavam pevides e whisky e uma cigarrada, cenas de patéticas confraternizações e de cumplicidades. Nas comissões de inquérito parlamentares distinguiam-se por uma atitude inquisitorial contra o melhor primeiro-ministro que Portugal algum dia teve.
José Sócrates desenvolvia políticas que iam ao encontro dos anseios do povo e da nossa débil e patriótica burguesia, uma unidade imprescindível e progressista para o desenvolvimento da nossa democracia e para o progresso de Portugal. Contra ele estiveram os bandos de direita dos belmiros e dos soares dos santos e de toda a cáfila de reacionários que polvilham as nossas elites - que as temos boas, quando libertas desse reumático peçonhento. JMP e o seu partido esteve com eles! Ou estarei enganado?
Ou não se lembra dos debates televisivos de então, o seu partido em plena concordância com quase tudo o que queriam os bandos que se perfilavam para abocanhar o poder custasse o que custasse?
3 comentários :
Como é que ainda há pessoas boas, como a Fernanda Câncio, que não sabem distinguir entre a espuma e a essência?
Que não vêem a diferença entre espectáculo mediático, empolado pela máquina infernal da Comunicação Social de massas, e a profundidade do que tem consistência histórica, porque Moral?
Quem viu na chamada "Primavera Árabe" algo mais do que frenesim, quem viu nessa agitação frenética uma nova "Primavera de Praga", quiçá um novo Maio de 68 - se não mesmo algo de comparável à Revolução de Outubro, ou mesmo à Revolução Francesa! -, e imagina que os "movimentos de indignados" (outra invenção colossal dos abutres mediáticos...) são alguma coisa de orgânico, consistente e históricamente relevante, não entende nada nem de História, nem de Política, nem sequer das Sociedades humanas!
É o mesmo tipo de pessoas que está convencida de que o "11 de Setembro" foi um acontecimento "histórico", ou que imagina a solução para a atual crise portuguesa está num "novo 25 de Abril"...
Pior do que o obscurantismo do Passado, só mesmo este "encandeamentismo" do Presente, com a profusão de "informação" inútil e imediatismo parolo que inunda as mentes destes novos deslumbrados.
Já dizia um velho sábio: nada como ler jornais antigos para se andar bem informado (mas isso, claro, é muito chato para o negócio dos tablóides e das têvês mercantis)...
"A mais bela Revolução da minha vida" (sic), até dói.
Coitada da Fernanda Câncio.
Não viveu o 25 de Abril...
José Manuel Pureza, ingénuo... bom-serás...., comove-me com tamanha hipocrisia! Especialmente quando escreve:
"Ao velho sonho da direita - uma maioria, um governo, um presidente - junta-se agora mais um elemento: juízes carimbadores no Palácio Ratton."
Sobre que havia de escrever JMPureza agora?
Detestável! Todos sabemos que ele e o seu partido não quiseram outra coisa (atiçados pelo PCP) que não fosse esta maioria de direita, este governo de direita e um presidente de direita. Objetivamente foi isso! O resto é conversa da treta. Chegaram a andar numa corrida louca com o PCP para garantirem a passagem de testemunho a estes bandos que nos governam, indiferentes às consequências (era preciso ir a Coimbra para prevê-las...?) que adviriam para os trabalhadores portugueses, para a nossa economia, para a nossa independência. Abra os olhos e assuma, com todo o seu currículo académico, que participou activamente numa burla política de que não há memória na nossa democracia.
Ele e o seu partido de pequeno-burgueses citadinos e esclarecidos... e de ratazanas peripatéticas..., pensam que podem fazer esquecer os favores que durante seis anos (ou mais) fizeram por toda à parte a estes bandos de direita, ombro a ombro com os belmiros e soares dos santos da nossa praça. Nas televisões, cada painel era um comadrio, só faltavam pevides e whisky e uma cigarrada, cenas de patéticas confraternizações e de cumplicidades. Nas comissões de inquérito parlamentares distinguiam-se por uma atitude inquisitorial contra o melhor primeiro-ministro que Portugal algum dia teve.
José Sócrates desenvolvia políticas que iam ao encontro dos anseios do povo e da nossa débil e patriótica burguesia, uma unidade imprescindível e progressista para o desenvolvimento da nossa democracia e para o progresso de Portugal. Contra ele estiveram os bandos de direita dos belmiros e dos soares dos santos e de toda a cáfila de reacionários que polvilham as nossas elites - que as temos boas, quando libertas desse reumático peçonhento. JMP e o seu partido esteve com eles! Ou estarei enganado?
Ou não se lembra dos debates televisivos de então, o seu partido em plena concordância com quase tudo o que queriam os bandos que se perfilavam para abocanhar o poder custasse o que custasse?
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