Em regra, o Governo tem-no feito à vista desarmada (e à bruta), mas há casos em que o faz à socapa. Estão neste caso muitas das medidas que vêm sendo tomadas para desmantelar a herança de Sócrates em relação à escola pública. Soube-se hoje que um despacho de Nuno Crato acaba com a obrigatoriedade da disciplina de inglês no 1.º ciclo.
Numa época em que a globalização impõe o domínio do inglês, o Governo anuncia pretender cativar verbas para ampliar a subsidiação dos colégios privados (através do cheque-ensino), mas reduz o ensino do inglês nas escolas públicas. Sendo obrigado a manter a gratuitidade do ensino obrigatório, o Governo começa por amputar as chamadas actividades de enriquecimento curricular.
No meio da desorientação de que o ministério de Crato dá provas todos os dias, é possível detectar uma linha condutora da actuação: o propósito de espatifar a escola pública. Agora, sim, é preciso resgatar o futuro das novas gerações.
6 comentários :
Apetece citar Alberto João Jardim quando um dia criticou uns "medíocres" e acrescentou: "fuck them"!(07/09/2009)
Nota imprtante:
a direção da scola secundária de Moura recusa matrícula a alunos de Barrancos, Amareleja (e de Moura), sem dar satisfaçoes.
Pais são confrontados com esta situação no primeiro dia de aulas, impedindo os alunos de entrar no estabelecimento.
Diretor da escola e delegado regional de educação do alentejo, recusam prestar esclarecimentos e não atendem os pais.
Afinal, ao contrário do que diz o minitro, sempre há alunos sem turma. Pelo menos seis.
Pais reclamam junto do ministro, que ainda não deu resposta.
Saludos
O homem está absolutamente alucinado...e pode??
Este Crato é de uma incompetencia avassaladora...é incrivel como gente tão mediocre chega á posição que este imbecil ocupa. Só mesmo neste país.
Há por aí muita Cambridge, British Council, Oxford, etc, onde os meninos podem aprender essas bizarrarias das línguas. Coitados, nem sequer viajam para as praticar. Desperdício. Tá-se mesmo a ver que quando crescerem também vão querer comprar uma casa e por os filhos na universidade. Já não há valores?
Os maoistas, congénitos ou reciclados são assim...
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