• Tomás Vasques, Um ódio de estimação da direita:
- ‘(…) O que incomodou (e incomoda) a Direita foi a facilidade com que José Sócrates entrou no eleitorado que tradicionalmente vota PSD e CDS-PP, o que lhe permitiu obter a primeira e única maioria absoluta para os socialistas, em 2005. E, nas eleições de 2009, já com a crise em cima da mesa e após quatro anos a enlamear, diariamente e com voracidade, o carácter do então primeiro-ministro, o PSD apenas subiu quatro décimas em relação a 2005, enquanto o PCP não saía do mesmo sítio - sete por cento nas últimas três eleições legislativas. Este ódio da Direita a José Sócrates é explicado na literatura desde a Eneida, de Virgílio: é um amor-ódio. E quanto mais intensa é a paixão, mais o ódio é avassalador. O próprio José Sócrates explicou isso numa entrevista recente: "Sou o chefe democrático que a direita sempre quis ter". Agora que ele regressou, mais vale prevenir do que remediar.’
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