É só escandalos atrás de escandalos, ligações mafiosas escondidas, enfim, um tomar do aparelho publico por esta gente sem vergonha. Vai levar anos a retirar estas lapas do pote, mesmo com um governo de outros partidos. As sobras, a merda, já lá está toda, prontinha para emperrar o trabalho a quem quer que venha com vontade de meter tudo nos eixos...
A Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) contratou o escritório de advogados Morais Leitão, Galvão Teles da Silva e Associados para assessoria jurídica na gestão de contratos swap de empresas públicas. O contrato foi assinado em Setembro, mas só foi divulgado em Dezembro. Têm um valor máximo de 340 mil euros mais IVA, o que totaliza 418 mil euros.
Este valor soma-se aos quase 500 mil euros (497 mil euros) do preço de assessoria financeira adjudicada um ano antes à StormHarbour pelo IGCP (Agência para a Gestão do Crédito e da Dívida Pública). A consultora participou na identificação e quantificação dos contratos de gestão de risco financeiro das empresas públicas e na estratégia para resolver o problema, tendo o escritório Cardigos prestado assessoria jurídica.
Mas o IGCP não conseguiu chegar a acordo com os bancos e foi necessário as Finanças liderarem o processo em nome das empresas. Foi neste contexto que o escritório da Morais Leitão foi contratado para apoiar juridicamente o Estado numa "estratégia de negociação musculada", em resposta à ameaça do exercício de cláusulas de vencimento antecipado pela banca. Esta necessidade, bem como o carácter sensível e confidencial, a complexidade técnica e a extrema urgência, palavra repetida várias vezes a propósito da necessidade de travar o agravamento das perdas potenciais, justificam a escolha do ajuste directo em detrimento de concurso.
A Morais Leitão foi contratada pelo prévio envolvimento em matérias financeiras sem estar em situação de conflito de interesses. O escritório já tinha trabalhado com o ICGP nos swaps, num contrato de 60 mil euros e esteve envolvido nas renegociações efectuadas na primeira metade do ano e que resultaram no acordo com nove bancos para cancelar 69 swaps, em troca do pagamento de mil milhões de euros à banca. O contrato só foi autorizado em Agosto pela ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, e assinado já em Setembro, mas produz efeitos desde 20 de Fevereiro. E não foi remetido à comissão parlamentar de inquérito aos swaps.
O contrato tem como objecto o patrocínio forense do Estado ou assessoria aos seus representantes legais em processos judiciais e ou extrajudiciais em que o Estado, a DGTF e o Ministério das Finanças venham a ser parte, sem excluir processos no âmbito da União Europeia, incluindo acções cíveis e processos crime.
Morais Leitão é Secretário de Estado Adjunto do vice-primeiro-ministro Paulo Portas! E o escritório de que é dono (herdou do pai) tem estes negócios com o Estado!? Um escândalo... Já agora, vejam a proveniência de outros Secs de Estado e gestores públicos: Adolfo Mesquita Nunes (Sec Estado Turismo), Leonardo Mathias (Economia), Manuel Brandão (AICEP)... Verão como tudo está intimamente ligado!
Dados adicionais: 1) O dono dessa agência chama-se Artur Mendes e o Estado/Governo está a dever-lhe milhares; 2) a tal namorada do Relvas, hoje em dia sua mulher, já não é assessora do PM. Agora é diretora de relações internacionais e relações públicas da Associação Industrial Portuguesa. Claro que esta menina foi admitida por causa do seu CV, com especialização em catering...
Só para meu esclarecimento: Essa tal Marta Pereira de Sousa agora Relvas não saiu do gabinete do ALFORRECA para ir trabalhar para a Associação Industrial Portuguesa? Disseram-me que ele meteu uma cunha pois a vida dela no Gabinete tornou-se insuportável depois dela conseguir que uma secretária, antiga funcionária do PSD e que era secretária do Relvas quando ele criou o negócio da TECNOFORMA, fosse despedida e exonerada em 24 horas pelo ALFORRECA a pedido do Relvas pois desconfiaram que ela tinha dado informações ao Cerejo. Onde pára Wally quer dizer a Maria Helena Belmar da Costa que está proibida de aparecer e falar.
Recebi um email sobre este assunto e pensei que alguém me diria onde está a Maria Helena Belmar da Costa exonerada no dia do escândalo levantado pelo Cerejo no Jornal Publico sobre os fundos recebidos pela firma onde era Administrador o Passos, a TECNIFORMA e que ela sabe como ninguém pois era secretária do Relvas no Governo do Durão Barroso. Esperanças vãs ou eu estou cegueta de todo ou aqui nada diz sobre o assunto. É pior que perguntar: onde está WALLY?
11 comentários :
Eles andam sempre por aí.
É só escandalos atrás de escandalos, ligações mafiosas escondidas, enfim, um tomar do aparelho publico por esta gente sem vergonha.
Vai levar anos a retirar estas lapas do pote, mesmo com um governo de outros partidos.
As sobras, a merda, já lá está toda, prontinha para emperrar o trabalho a quem quer que venha com vontade de meter tudo nos eixos...
Ah, que pena que o Sr. Kalashnikov não nos tenha enviado umas prendas antes de se pirar para o Além. Davam jeito umas canhotas daquelas, davam.
É o POTE, é o POTE!
http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/estado-paga-418-mil-euros-morais-leitao-assessoria-nos-swaps
A Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) contratou o escritório de advogados Morais Leitão, Galvão Teles da Silva e Associados para assessoria jurídica na gestão de contratos swap de empresas públicas. O contrato foi assinado em Setembro, mas só foi divulgado em Dezembro. Têm um valor máximo de 340 mil euros mais IVA, o que totaliza 418 mil euros.
Este valor soma-se aos quase 500 mil euros (497 mil euros) do preço de assessoria financeira adjudicada um ano antes à StormHarbour pelo IGCP (Agência para a Gestão do Crédito e da Dívida Pública). A consultora participou na identificação e quantificação dos contratos de gestão de risco financeiro das empresas públicas e na estratégia para resolver o problema, tendo o escritório Cardigos prestado assessoria jurídica.
Mas o IGCP não conseguiu chegar a acordo com os bancos e foi necessário as Finanças liderarem o processo em nome das empresas. Foi neste contexto que o escritório da Morais Leitão foi contratado para apoiar juridicamente o Estado numa "estratégia de negociação musculada", em resposta à ameaça do exercício de cláusulas de vencimento antecipado pela banca. Esta necessidade, bem como o carácter sensível e confidencial, a complexidade técnica e a extrema urgência, palavra repetida várias vezes a propósito da necessidade de travar o agravamento das perdas potenciais, justificam a escolha do ajuste directo em detrimento de concurso.
A Morais Leitão foi contratada pelo prévio envolvimento em matérias financeiras sem estar em situação de conflito de interesses. O escritório já tinha trabalhado com o ICGP nos swaps, num contrato de 60 mil euros e esteve envolvido nas renegociações efectuadas na primeira metade do ano e que resultaram no acordo com nove bancos para cancelar 69 swaps, em troca do pagamento de mil milhões de euros à banca. O contrato só foi autorizado em Agosto pela ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, e assinado já em Setembro, mas produz efeitos desde 20 de Fevereiro. E não foi remetido à comissão parlamentar de inquérito aos swaps.
O contrato tem como objecto o patrocínio forense do Estado ou assessoria aos seus representantes legais em processos judiciais e ou extrajudiciais em que o Estado, a DGTF e o Ministério das Finanças venham a ser parte, sem excluir processos no âmbito da União Europeia, incluindo acções cíveis e processos crime.
Morais Leitão é Secretário de Estado Adjunto do vice-primeiro-ministro Paulo Portas! E o escritório de que é dono (herdou do pai) tem estes negócios com o Estado!? Um escândalo...
Já agora, vejam a proveniência de outros Secs de Estado e gestores públicos: Adolfo Mesquita Nunes (Sec Estado Turismo), Leonardo Mathias (Economia), Manuel Brandão (AICEP)... Verão como tudo está intimamente ligado!
PSD : Partido da Sujice Desenfreada.
Por mim era atirar toda esta escória para os calabouços do Tarrafal e atirar as chaves ao mar.
Bandidos.
Dados adicionais: 1) O dono dessa agência chama-se Artur Mendes e o Estado/Governo está a dever-lhe milhares; 2) a tal namorada do Relvas, hoje em dia sua mulher, já não é assessora do PM. Agora é diretora de relações internacionais e relações públicas da Associação Industrial Portuguesa. Claro que esta menina foi admitida por causa do seu CV, com especialização em catering...
Só para meu esclarecimento: Essa tal Marta Pereira de Sousa agora Relvas não saiu do gabinete do ALFORRECA para ir trabalhar para a Associação Industrial Portuguesa? Disseram-me que ele meteu uma cunha pois a vida dela no Gabinete tornou-se insuportável depois dela conseguir que uma secretária, antiga funcionária do PSD e que era secretária do Relvas quando ele criou o negócio da TECNOFORMA, fosse despedida e exonerada em 24 horas pelo ALFORRECA a pedido do Relvas pois desconfiaram que ela tinha dado informações ao Cerejo. Onde pára Wally quer dizer a Maria Helena Belmar da Costa que está proibida de aparecer e falar.
Recebi um email sobre este assunto e pensei que alguém me diria onde está a Maria Helena Belmar da Costa exonerada no dia do escândalo levantado pelo Cerejo no Jornal Publico sobre os fundos recebidos pela firma onde era Administrador o Passos, a TECNIFORMA e que ela sabe como ninguém pois era secretária do Relvas no Governo do Durão Barroso.
Esperanças vãs ou eu estou cegueta de todo ou aqui nada diz sobre o assunto. É pior que perguntar: onde está WALLY?
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