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sábado, janeiro 04, 2014
Eleições
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1 comentário :
É minha opinião que PAeS efabula demasiado e desnecessariamente.
É evidente que cavaco ficou desde logo prisioneiro de passos no momento em que conspiraram juntos e concertadamente para chumbar o PECIV e derrubar o governo anterior. Por ódio a Sócrates que não o deixava tomar a rédea do poder nem os louros da boa e inovadora governação, em suma, porque não lhe obedecia; para colocar o seu partido no poder o que lhe proporcionava, salvaguardar mais possibilidades de sua reeleição presidencial e, eventualmente, colocar um seu homem de mão (ou mulher)através
do qual assumiria o governo a partir da presidência. Porque é da natureza de cavaco mandar e nem sequer entende porque sendo ele o "presidente" alguém não lhe obedeça.
Portanto cavaco ficou refém de passos mas ao conspirarem juntos, dada a sua natureza de auto-suficiente-infalível, está como gosta ao leme da governação. Pois na realidade quem dita a táctica ao governo é cavaco, para mais face à majestosa vacuidade de passos. Entre duas vacuidades a menor tomará sempre a rédea.
Outra conversa. Veja-se o recente discurso de ano-novo inteira e assumidamente o discurso que passos não foi capaz de fazer.
Outra conclusão de PAeS, que se questiona se cavaco vai ou não ser consequente com o seu discurso de ano-novo, é ela sim uma inconsequente inocência. Pois é conhecido e sabido que cavaco é consequente, sempre e unicamente, com os seus interesses políticos pessoais. A pressão sobre o PS para se juntar e avalisar a "sua" governação é, tem sido, constante desde que constatou, com gaspar, o falhanço da austeridade a mata-cavalos e precisa do avalista PS para o captar e este não poder levantar mais as acusações acerca do BPN, e vários derivados.
Para prever as consequências de cavaco é preciso primeiro prever quais são as suas conveniências político-pessoais. O resto é conversa para encher comentário.
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