José Luís Arnaut foi quase tudo no PSD: secretário-geral nos consulados de Marcelo e de Barroso (quando foi detectado o pagamento ilícito da Somague ao PSD), ministro de Barroso e deputado. Agora, dedica-se à advocacia. O seu escritório interveio em vários negócios popularizados por Passos Coelho como a “ida ao pote”, designadamente nos seguintes casos:
- • Teve intervenção na privatização da REN, tendo sido, após a operação de venda, nomeado administrador não executivo pela República Popular da China;
• Assessorou o grupo Vinci (que não tinha experiência na área dos aeroportos) na privatização da ANA, tendo depois passado a presidir à assembleia geral da empresa;
• Foi nomeado assessor jurídico da TAP na operação de venda do capital do Estado, que, entretanto, borregou (não havendo por isso notícia de ter sido nomeado para os seus órgãos sociais);
• Participou na recente oferta pública de venda dos CTT à Goldman Sachs, tendo de imediato ingressado no conselho de administração do conselho consultivo internacional deste banco para “fornecer conselhos estratégicos sobre uma série de negócios, regiões, políticas públicas e questões económicas, em particular sobre Portugal e os países africanos de língua portuguesa”.
Quem diria que este licenciado em Direito pela Universidade Lusíada — conhecido no aparelho laranja por Asnô — se tornaria num alto quadro da finança internacional? Depois venham cá dizer que a JSD não é uma escola que fabrica grandes quadros.
PS — Hoje, no Jornal das 9, Eurico Brilhante Dias, a propósito da nomeação de Arnault, estando num debate com o próprio Arnault, diz que espera que esta nomeação sirva Portugal. E esta, hein?!
9 comentários :
À Goldman Sachs pouco lhe importa onde Arnault tirou o curso ou se é "Asnô" para a gente do PSD. A Goldman Sachs é também conhecida como uma "Finantial Terrorist Organization". Lembram-se do Borges? Pois é, morreu e havia que arranjar substituo para atacar a perda: Arnault!
"Quem diria que este licenciado em Direito pela Universidade Lusíada" que copiava desalmadamente nos exames pelo colega do lado...
Esta direita, tudo o que faz, faz pelos pobrezinhos, como o Ti Cavaco - até colocam a Santa da sua freferência no seu "estaminé".
Valha-me Deus esta gente está perdida..venha outra
Zé da Adega, o pirolito já dorme
Digamos que os mais sabujos da quadrilha portuguesa são cobiçados lá fora para capachos
dos capos e dos padrinhos, porque assinarão de cruz todos os crimes contra Portugal.
As contas da "Estoril Sol" (Casinos do Estoril, de Lisboa-Expo e da Póvoa de Varzim) respeitantes a 30/Set/2013 foram publicadas no sítio web da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Como pouca gente vê esse sítio e como os media "de referência" não as divulgaram, tais contas são praticamente desconhecidas do público. Verifica-se ali que: 1) A empresa fechou o 3º trimestre com lucros de 1.258.281 €; 2) As receitas diminuíram 5% em relação às da mesma data de 2012. E, numa análise mais fina, constata-se que caíram 7% as receitas das slot machines mas subiram 2% aquelas do jogo bancado (bacará, gamão, etc). No total de 137.771.294€ de receitas contabilizadas, 42% respeitam ao Casino de Lisboa-Expo, 37% ao do Estoril e 21% ao da Póvoa. Por sua vez, os benefícios fiscais recebidos ascenderam a 2.736.516 €, ou seja, 2% do total das receitas e mais do dobro do lucro registado! Os referidos benefícios foram atribuídos como apoio do Estado à "renovação de equipamentos" (2.331.516€) e à "animação realizada" (405.000€).
Obrigado Miguel, por elencar aqui a folha de serviços deste oportunista. Também a foto merece relevo, pois documenta bem a categoria de gente com quem ele se relaciona.
afinal roma vai pagando aos traidores. ou melhor, as romas vão pagando ao traidor.
E o PS, muito Seguro de si, responde a esta tropa nojenta com o que tem de mais... Brilhante! Que Dias, estes...
A jornalista nem sabe escrever sobrevivente em inglês, o que é impressionante. A Ângela Silva é a maior fã de José Luís Arnaut, mas sobretudo de Nuno Morais Sarmento, que há vários anos promove no jornal Expresso - tal como o marido, Raul Vaz, vai fazendo nos sítios por onde passa.
Para a Ângela Silva, o Morais Sarmento é o mais inteligente político português, para o marido (partilham vários vícios) é um meio para atingir os seus fins, exemplo disso foi a forma como chegou a director adjunto do Diário de Notícias quando o "boxeur" foi ministro de Barroso & Santana.
Não surpreende por isso que a jornalista faça este elogio de JLA, como se um político influente se tratasse. Isto apesar de todos os que andamos na política sabermos muito bem que é dos seres mais limitados que existem. No perfil há lacunas impressionantes, como o casamento com uma abastada adolescente, o segundo casamento com uma amiga de Ricardo Salgado, a procura incessante de antiguidades, a compra da casa apalaçada da Lapa, os negócios com o Relvas e companhia, o ódio a Passos, o caso amoroso com uma actriz "explosiva", etc, etc. Mas um artigo panegírico, como o da Ângela Silva, não serve para isso. Ele está na ANA e na Goldman Sachs? Claro, vamos lá a fazer artiguinhos de caráter encomiástico ou laudatório...
Enviar um comentário