quarta-feira, fevereiro 05, 2014

L'important c'est la rose tendance

O INE divulgou hoje a taxa de desemprego estimada para o 4º trimestre de 2013 (15,3%).

Em primeiro lugar, observe-se a reacção desconcertante daquele que parece ser o porta-voz do Governo a desfrutar da estimativa servida ao pequeno-almoço. As suas desbragadas declarações de júbilo podem ser lidas aqui, mas vale a pena ver a expressão corporal, porque o gesto é tudo:


Se o leitor compartilha do regozijo do porta-voz governamental, feche de imediato esta página para que não esmoreça o seu contentamento. No entanto, se lhe pareceu que o porta-voz deveria ter sido mais sóbrio num acto oficial de comunicação (mesmo não se tratando de um brief do Lomba) ou se as suas dúvidas não se desvaneceram (apesar do esforço gesticular do porta-voz), então leia o seguinte:
Moral da história: Passos Coelho talvez não seja um zote como o pintam, apesar da manifesta falta de letras. Ele consegue transformar em seus porta-vozes todos aqueles que o rodeiam. Fez isso com o videirinho do Caldas, conseguiu fazê-lo com o sonso de Belém — ao mesmo tempo que transforma o país numa economia de salários miseráveis e que destrói os fundamentos do Estado Social. Não foi para isto que o terrível Ângelo o manteve na incubadora da Fomentinvest?

10 comentários :

gotham disse...

Certo é que o zote, para quem mentir é tão natural como respirar, caminha a passos largos para um segundo mandato e na oposição ninguém parece preocupado com isso.

Anónimo disse...

Zote = estúpido, idiota, pateta
Falta ainda, ignorante e incompetente
É o primeiro ministro dos 3is

Luis FA disse...

Talvez fosse inteligente que os opositores do governo começassem a entender e explicar as "melhorias" como algo de natural após um abrupto afundamento precipitado (pelo governo). Essa reacção, que tenderá a acontecer, será antes de mais o resultado natural do impulso de sobrevivência dos cidadãos transposto para a economia. Desta forma, a melhoria dos indicadores é mérito dos portugueses e desmérito do governo, que "tudo faz" para lhes complicar a vida. Prova disso: o caos ingovernável (e caro) em que o estado se irá transformar (com ineficiências de gestão de processos, tecnologia e RH). Sugestão: mudem de cassete, pois renegar "bons" indicadores será cada vez mais dar tiros nos pés... Mais interessante, ou politicamente mais inteligente, é manter aceso o comparativo dos "indicadores" relativamente à data em que este governo se tornou responsável por eles...

Anónimo disse...

mais uma cavadela na ADSE

http://noticias.sapo.pt/banca/nacional/4090

Anónimo disse...

A variação da taxa de desemprego 2005 a 2011 foi 5% (de 2011 a 2013foi 2,6%). Qual é o valor real dessa variação?

soudocontra disse...

Mete-me NOJO, um nojo indefinível, só de ver este escroque e criminoso da finança, cúmplice agravado, pelo menos, da PIDE e eleito já 4 vezes por certos eleitores, que fazem parte do povo deste desgraçado país! E agora, depois de uma conspiração inaudita, de que foi o responsável, para derrubar um governo legítimo, estar a actuar coo se o seu governo fosse legítimo - não o é, por mentir despudoradamente na campanha eleitoral, executando medidas que declararam que nunca seriam tomadas. Abaixo com esta quadrilha de bandidos e de ladrões do povo, de que o principal é esse escroque do vídeo!

Anónimo disse...

É que o drama já não é só o desemprego, mas também o emprego.

Anónimo disse...

A caminho de um inacreditável segundo mandato, está à vista. Seguro é simplesmente ridículo demais para ser verdade. Também sobre ele recai o "agradecimento" do que foi, está e vai ser feito aos portugueses.

Evaristo Ferreira disse...

Esta falácia com a descida do desemprego é mais uma MENTIRA propalada por esta "gente honrada, cumpridora da palavra dada".
Porque descem as estatísticas? Em primeiro lugar pq o pessoal emigrou, em segundo porque retiraram do registo os que aceitaram "aulas de formação" a troco de um subsídio mixeruco, e porque ofereceram empregos reles com horários intermitentes, alguns com menos de 10 horas semanais...
A economia não está a criar empregos, antes pelo contrário, está a despedir pessoal.

Emprego sólido disse...



A Economia portuguesa está a criar é... sub-Emprego, sim, e "líquido"!