segunda-feira, junho 16, 2014

Da série «Castelo de cartas»


• Pedro Marques, no Facebook:
    «Na passada quinta-feira, a Comissão Política Distrital de Setúbal do Partido Socialista reuniu no Seixal. Foi apresentada uma moção a solicitar com urgência congresso antecedido de eleições diretas para Secretário-Geral.

    Numa CPD onde a diferença de base era de 47 elementos afetos a AJS e 24 da lista que se lhe opôs, a verdade é que a moção só não passou por 3 votos, e isto apesar de a maioria dos Presidentes de Concelhia (7) já terem expresso publicamente o apoio a António Costa. Na verdade, houve vários elementos naquela reunião que votaram ao contrário do sentido expresso pelo respetivo Secretariado ou Comissão Política Concelhia, que por unanimidade já tinham decidido apoiar a realização urgente de Congresso e Diretas para a escolha do Secretário-Geral.

    Aquela reunião apenas permitiu reforçar a convicção que o levantamento das bases do PS em Setúbal, em apoio ao António Costa, ultrapassou em muito a posição da Presidente da Federação ou dos seus mais próximos, que continuam a manifestar-se apesar do sentir de milhares de militantes.»
• João Galamba, no Facebook:
    «Concelhias do distrito de Santarém que já aprovaram Moções pela realização urgente de um congresso extraordinário, antecedido de eleições directas para Secretário Geral: Abrantes, Benavente, Rio Maior, Alcanena, Vila Nova da Barquinha, Alpiarça, Mação e Chamusca.»

3 comentários :

Rosa disse...



Detesto ver os interesses pessoais acima dos interesses de Portugal e dos portugueses...

Anónimo disse...

Só não percebi uma coisinha:

Porque é que Costa e o séquito que o rodeia está com medo das primárias?

Porque é que Costa e o séquito que o rodeia ainda não arranjaram as assinaturas suficientes para convocar o Congresso?

Afinal onde está essa mobilização estrondosa que Costa e o séquito que o rodeia anda a vender nos jornais, nas entrevistas e nas redes sociais?

Costa e o séquito que o rodeia e alguns indignados do centro-direita andam para aí a vender uma mobilização que não existe. Costa julgava que bastava vender essa ideia e bastava um aparecimento rodeado de flashs fotográficos que Seguro caía na hora.

Não aconteceu e Costa e o séquito que o rodeia e os indignados do centro-direita vão perdendo a força, e há medida que o tempo passa cada vez mais é possível ver nas redes sociais e nalguma imprensa o desmascarar de uma tentativa de golpe que cá me parece será mal sucedida.

Não bastam meia dúzia de notáveis que circulam em Lisboa, no Bairro Alto, nos restaurantes de luxo das praias de sintra para criar uma mobilização. Isso era noutros tempos. Por muito que Marcelo e Marques Mendes e Pacheco Pereira e até Lobo Xavier se esforvcem a dar uma mãozinha, é cada vez mais evidente que nos bastidores da politiquisse se criaram castelos e fantasias que provavelmente o povo português não vai aderir.

É tão evidente isso, como a falta de adesão dos portugueses , cada dia que passa, aos movimentos anti-troika, aos movimentos das grandoladas, às greves, aos movimentos das aulas magnas.

Na minha opinião toda esta gente que se mobilizou para criar um clima de mau estar contra o governo exagerou nas atitudes, tendo atingido o auge no momento em que apelou à violência, algo que caiu muito mal na maioria dos portugueses.

Hoje já não chegam sondagens (que nas europeias pelos vistos cairam todas por terra com o resultado que previam para o PS e o resultado real que o PS teve!). Hoje já não chegam comentadores que têm um share de audiência a níveis ridiculos. Hoje já não chegam os jornais que pouco vendem porque repetem manchetes iguais há meses e vendem meias verdades.

O povo português cansou-se, e os que achavam que poderiam protagonizar um movimento idêntico aquele que Sócrates protagonizou em 2004/2005 estão bem enganados. Aliás porque hoje, muitos daqueles que estiveram nesse movimento ao lado de Sócrates j´se afastaram, e estão espalhados nas diferentes facções do partido socialista e até estão alguns com a necessidade que tivemos de governar para credibilizar o País.

Por mais que Costa se esforce a dizer que há uma mobiização como nunca tinha visto, a mobilização não existe porque se diz, a mobilização, tal como aconteceu com Sócrates existe porque ela nasce em cada canto do País.

Um homem que usa a CML e todos os grupos que habitualmente militam nos grupos culturais e movimentos sociais próprios de um estilo arrogante onde julgam serem os donos da verdade porque eles são urbanos e intelectuais e os outros uma cambada de papalvos e provincianos, estão muito enganados quanto ao sucesso desta estratégia.

Na realidade, o povo com que eles enchem a boca, não suporta este tipo de gente, e uma coisa é certa, por mais que nãos se aprecie Sócrates ele soube rodear-se dessa gente, mas também de pessoas mais ligadas às bases ao verdadeiro povo português. Costa não tem essa habilidade.

Por mais que se esforcem a levá-lo ao colo, dificilmente vejo que esta estratégia arrogante de intelectuais de esquerda e movimentos sociais de minorias e de politicamente correctos chegue para comover o humilde povo da provincia.

Foi talvez uma precipitação da parte de Costa que não mediu as consequências. Mas quem é ambicioso desmedidamente talvez tenha um triste fim politicamente.



Rosa disse...




António Costa não tem medo...estão é a fazê-lo "perder tempo" para que a direita tire"algum coelho da cartola". Já aqui o disse: quem tem medo é a direita e, infelizmente, "alguma esquerda"...