domingo, junho 29, 2014

Para já, não

«É necessário fazer uma revisão constitucional?», era uma das perguntas que o Expresso lançava ontem a Seguro e a Costa. O próximo secretário-geral do PS não poderia ter sido mais categórico na resposta: «Não.» Questão arrumada, que dá segurança a quem nele votar.

E Seguro? Aceita ou não a revisão constitucional pela qual a direita suplica? Parece aceitar: «Não é prioritária uma revisão da nossa Constituição.» Ou seja, para já, não. Uma resposta de natureza semelhante à que Passos Coelho, através de Matos Correia, deu ao desafio para rasgar a Constituição feito por Alberto João Jardim: a iniciativa é «extemporânea».

É certo que Seguro acrescentou: «Não contem connosco para uma revisão que ponha em causa o Estado social.» Porém, se a direita quer abocanhar o Estado social e eliminar os direitos laborais e sociais, que tipo de revisão Seguro admite? A mudança do preâmbulo? Como sempre, Seguro não abre nem fecha a porta. Deixa-a entreaberta.

4 comentários :

Anónimo disse...

O rapaz não merece a minha confiança politica - ponto final

Zé da Adega

Anónimo disse...

Mas, os militantes socialistas não conseguem retirar AJ Seguro da liderança do PS?

É preciso ir até onde na destruição do PS?

Anónimo disse...

Serrem as pernas da cadeira!

O Povo disse...



Deixem-no ir a eleições nacionais, porra! Ele que venha cá abaixo falar olhos nos olhos connosco!!

O rapaz ainda nunca foi a votos e merecia bem ouvir a CHUMBADELA COLOSSAL que estamos todos mortinhos por lhe dar, JÁ QUE O PS PARECE NÃO TER TOMATES PARA TANTO!