quinta-feira, julho 03, 2014

A economia do conhecimento

• André Macedo, A economia do conhecimento:
    «(…) Não faz sentido apoiar tudo o que ande por aí de bata branca. Não é razoável ter bolseiros vitalícios. Mas é vital aceitar como premissa-base que sem o empreendedorismo do Estado não teria havido internet, GPS, nanotecnologia, isto é, iPhone, uma série de medicamentos espantosos e outras maravilhas como o algoritmo do Google. Sem a investigação inicial (a mais arriscada), paga por dinheiro público, não teríamos nada disso. Portanto, é isto: queremos ter uma hipótese neste mundo ultracompetitivo ou acreditamos que o conhecimento nasce quase de geração espontânea numa garagem no meio do nada?»

8 comentários :

Anjinho disse...


Acreditamos PIAMENTE que o conhecimento e a inovação nascem mesmo de geração espontânea, numa garagem (ou vão de escada) de um "jovem criativo" muito "empreendedor", situada(o) óbviamente numa vivenda de Miami (ou do Estoril) ou numa grande Herdade do Texas (ou do Ribatejo...).

Anónimo disse...

O André Macedo (tocando concretamente no tema do ensino inovação e ciência, no empreendorismo, no apoio competitivo a empresas inovadoras e nas start ups ....)vem quebrar o dogma absurdo do pensamento único que nos governa: que nos diz que há uma oposição entre público e privado, que a esfera da economia publica e a privada são inimigas, que só pode o privado prosperar sem compromissos com a esfera publica e máxime, reduzindo ou o aniquilando o estado; que no diz que a iniciativa publica é mera interferência e parasitismo, a que se opõe a excelsa bondade da iniciativa privada.
Se queremos construir duradoiramente novas fileiras de competitividade internacional baseadas na economia e recursos nacionais, temos de saber a cada momento qual o papel que vai cabendo ao estado, como articular politicas e actuações publicas, para uma hercúlea tarefa. Saber fazer afinal o que fazem todos os países sensatos e pragmáticos.

jose neves disse...

Este macedo, tal como o outro balela que hoje é ministro e só descobriu agora que apagar fogos não é sorrir patetamente no parlamento, também só agora deu conta que sem o impulso de iniciativa e arranque na investigação e aposta da inovação de alto risco por determinação pública segundo interesse futuro dos países.
Porque vi e li bastas vezes este macedo, imitando as ideias e o linguajar dos actuais governantes e em seu apoio, designar de despesismo os gastos de Sócrates em conhecimento na ciência e inovação.
Foram muitos os macedos que gozaram com a mobilidade eléctica, com o Magalhães que pôs o mundo a discutir educação, com a tecnologia da produção de energia eléctrica por marés ou pelas ondas, com as energias renováveis, com o "elefante branco" do Alqueva que ainda no momento que era enchido à cota máxima a garotagem, hoje no governo e gabinetes ministeriais, se divertia alarvemente acerca de "obras megalómanas" e "despesismo" e outros mimos de meninos imbecis.
Este macedo mais não faz que falar da obra visionária iniciada pelo governo anterior agora que se tornou um valor de uma evidência irrefutável e, na senda do actual governo, o qual subrepticiamente se vai querendo apropriar invocando-a agora aqui e ali, travestida de sua habitual rectórica trafulha, para dar a entender que são ideias suas.
Novamente, o macedo como muitos macedos, depois de verem o inferno resultado das ideias políticas que derrubaram e que levaram às actuais que apoiaram, estão com problemas de consciência e querem arrepiar caminho.
Podes enganar os ignorantes, macedo, mas não enganas os que te leram as crónicas no DN. A propósito, ainda te preocupas com os fatos, os sapatos, as gravatas, o corte de cabelo e outros trajes à vista de Sócrates ou, como ele agora raramente se vê, pensas mais profundamente e elevas os teus pensamentos até ao esoterismo do seu vestuário interior.

Anónimo disse...

Só há bolseiros vitalícios, por não haver vagas nas universidades e ser esse o modo de permitir a continuidade das investigações. André Macedo percebe pouco daquilo de que fala.

Anónimo disse...

José Neves bem escusa de atacar André Macedo por apoiar certas ideias, pois André Macedo foi um fervoroso apoiante de Sócrates.

Falta muita memória e reflexão nos clubitantes dos partidos.

Anónimo disse...

Muito bem dito (Anónimo das qui Jul 03, 01:47:00 da tarde).

jose neves disse...

Caro anónimo das 04:09:00,
Talvez o tenha sido quando o deficit deixado por Santana em dois anos ficou positivo e tudo ida de vento em popa e todo o mundo apoiava Sócrates mas, depois quando a crise sistémica financeira atacou, vá ver as crónicas de macedo no DN.
Resumindo, macedo teve o mesmo comportamento perante Sócrates que teve cavaco silva, foi um digno fiel servil amigo dos mercados. Além de ter o desplante de querer achincalhar o PM usando ridículas e acintosas analogias entre o que vestia o PM e o seu carácter de forma tão pulha como o fazia o correio da manha e a direita actualmente no poder.

Anónimo disse...

André Macedo quer o que querem todos os comentadores politicos merdosos que apoiaram e levaram ao poder este governo de gente vil , cobarde e incompetente : pagar menos impostos.Não pagar a sua parte no esforço colectivo.
É apenas isto que move esta gente oportunista e sem espinha.
Como este governo nada mais sabe fazer em alternativa a roubar alguns do que aumentar os impostos a todos, Andrés Macedos e quejandos desta vida estão agora muito arrependidos do monstro que ajudaram a criar.
A mim não me enganam e a mim não me metem pena.Se possivel fosse deviam levar era com aumentos de impostos em 100% para pagarem pelo mal que fizeram a um país inteiro, mal que outros tiveram de pagar.