terça-feira, agosto 26, 2014

«Uma situação pontual»…


… é a conclusão que Carlos Carreiras, vice-presidente do PSD e presidente da Câmara de Cascais, retira dos graves incidentes ocorridos durante o concerto de Anselmo Ralph, o mais caro dos artistas nacionais que as autarquias se habituaram a contratar (cachet de 70 mil euros).

Escreve o Público: «‘Podia ter sido uma mortandade’, avisa um dos administradores do Hotel Baía, Jorge Sampaio, para quem só a irresponsabilidade pode ter levado a câmara municipal a juntar 50 ou 55 mil pessoas na baía de Cascais.»

Percebe-se, por isso, que o vice-presidente do PSD e presidente da Câmara se tenha desdobrado em declarações nas televisões para abafar uma situação que esteve à beira de se transformar numa tragédia. Uma acção de propaganda que ia dando para o torto...

7 comentários :

Anónimo disse...

O que é pontual é existir nos média algum contraponto aos dislates. Isso sim!

Anónimo disse...

Se o tipo fosse do PS, já tinha sido detido para interrogatório... Mas como é do "partido"...

Anónimo disse...

Bem, o que importa é que a maioria da juventude deste pais vive numa situação absolutamente explosiva, embora façam de conta que está tudo cool e divertido.
Insustentável!

Luís Lavoura disse...

Portanto: a Câmara de Cascais é culpada dos desacatos por ter convidado um artista demasaidamente famoso e popular. A Câmara de Cascais deveria, em vez dele, ter convidado um artista rascoso, que cobrasse um cachet baixo e que nãp atraísse quase gente nenhuma, pois dessa forma não teria havido desacatos. A Câmara de Cascais é ademais culpada por 55000 pessoas terem querido assistir ao concerto; a Câmara deveria ter envidado esforços no sentido de dissuadir as pessoas de irem assistir.

Anónimo disse...

Claro que não, que culpa tem a Camara de Cascais?

Anónimo disse...

É espantoso que um liberal como o Lavoura esteja radiante com a politica de pão e circo destes autarcas com o dinheiro dos contribuintes.

Anónimo disse...

A camara de Cascais deveria ter feito apenas o que lhe competia numa situação destas : sabendo que o concerto atrairia um mar de gente, deveria ter planeado e reforçado muito mais a segurança e vigilância para que cenas destas fossem cortadas logo pela raiz, antes de tomarem proporções potencialmente explosivas.
A camara de Cascais quis fazer brilharete sem gastar dinheiro. Deu no que deu.
Se não tinha arcaboiço financeiro para sustentar um espetaculo daquela magnitude, mais valia ter ficado quieta.
Não foi por falta de aviso...