sábado, setembro 13, 2014

Estas eleições não são para a escolha do padre da paróquia


António José Seguro transformou a sua campanha das primárias num deplorável suicídio assistido (por gente que não o chama à razão). Mas cada um sabe de si.

Importa no entanto referir que António José Seguro aldraba quando refere, na entrevista ao i, que as sondagens lhe davam uma grande vantagem até António Costa mostrar disponibilidade para ser candidato a secretário-geral do PS. Não é verdade.

António Costa só mostrou disponibilidade para se candidatar à liderança do PS na terça-feira a seguir ao dia das eleições europeias. Antes de isso acontecer, foram publicadas duas sondagens, sobre as intenções de voto nas eleições legislativas, que mostravam um PS em queda livre:
    • A da Aximage, na noite eleitoral, que dava o PS (36,2%) abaixo da coligação de direita, que captou o voto de 36,3% dos eleitores (29% para o PSD, 7,3% para o CDS);
    • A da Intercampus, na segunda-feira, na qual o PS (com 29,1%) aparecia ainda mais atrás da coligação de direita, que atingiu 31,1% das intenções de voto (28,7% para o PSD, 2,4% para o CDS).

Acresce que a Intercampus inquiriu nessa altura os portugueses sobre os traços pessoais e políticos de António José Seguro e Passos Coelho. Os resultados são demolidores para Seguro (e também para Passos Coelho). Não se pode dizer que seja muito estimulante que, se a opção fosse só entre dois, a preferência dos portugueses por António José Seguro sobre Passos Coelho recaia tão só em itens como padre da sua paróquia. E isto aconteceu antes de o ainda secretário-geral do PS se revelar em todo o seu esplendor na campanha das eleições primárias.

2 comentários :

Anónimo disse...

Deixem lá o Seguro suicidar-se....de uma vez por todas. Não faz falta nenhuma ao PS e nem ao país!

Rosa disse...



Concordo com o comentário do Anónimo das 11:03 da tarde.