Uma declaração de António Costa era, até hoje, a epígrafe do CC, na qual o próximo secretário-geral do PS põe em evidência a forma timorata como António José Seguro fez oposição à política de «ir além da troika»: «A direita falhou no diagnóstico e na resposta, mas o PS tem tido dificuldade em ser visto pelos cidadãos como alternativa. Essa dificuldade resulta de se ter dado a entender que o que o distinguia do Governo era uma questão de ritmo e de dose.»
Agora, perante a gravidade da «proposta de deliberação» sobre a reforma do sistema eleitoral, convém recordar que o próprio Seguro entendeu, em 2007, demarcar-se daqueles que pretendiam a redução do número de deputados: «(…) consideramos oportuno juntar a este Relatório alguns dados estatísticos que auxiliam a enquadrar a questão num ambiente de seriedade política, descontaminado de foros populistas tão em voga.»
4 comentários :
É enorme, desafiadora e empolgante a responsabilidade que recai sobre o eleitorado constituído por cerca de 240 mil militantes e simpatizantes do PS no dia 28 de Setembro de 2014. Nesse dia à noite o País vai fixar-se nas rádios e televisões como se se tratasse de eleições legislativas. A esmagadora maioria dos nossos compatriotas só vai querer saber uma coisa: os militantes e simpatizantes do PS elegeram, de facto, uma alternativa esmagadora ao bando de aldrabões e amanuenses que nos governam - e, se não nos precatarmos, de outros que nos meterão numa armadilha, atados de pés e mãos? Sim, para que se renove a esperança de que a seriedade e honestidade políticas, a inteligência e património político, do melhor que pariu a nossa democracia nos últimos 40 anos, regresse ao poder nas próximas legislativas. Para corresponder a esta angústia que dilacera os corações dos portugueses, a resposta só pode ser uma no dia 28: António Costa vai ser candidato a Primeiro-Ministro nas próximas legislativas. Os portugueses não querem outro desfecho. Os portugueses, dos mais variados quadrantes políticos, confiam neste eleitorado especial. Que privilégio! Que cada um de nós, os que vamos votar, assuma essa patriótica responsabilidade.
Portugal caminha vertiginosamente para a extremidade da pobreza material e para os limites da decadência social e o nosso património nacional é vendido a retalho; impõe-se isolar os políticos despudorados que andam por aí há anos, em voo pairado, como abutres, a alardear moral. Para que a governação da coisa pública cesse de ser uma imundície.
(Um simpatizante)
O rapazola é mentiroso, resta saber se é compulsivo - desvinculo-me de uma pessoa que mente descaradamente - O PS na AR deve tomar medidas, penso eu - eu tomava - nunca colaborei com pessoa deste calibre... fora da equipa de trabalho - não é admissível
Zé da Adega
Grande, grande, grande, ENORME Tó-0!
Um verdaderio tó-zero à esquerda (baixa).
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