Ao assumir o cargo de presidente do BES, Vítor Bento pediu a reforma antecipada no Banco de Portugal. Fez-se constar então que haveria uma incompatibilidade entre fazer parte dos quadros do supervisor bancário e o exercício de funções num banco privado.
Entretanto, Vítor Bento foi afastado do Novo Banco — e pé ante pé regressou ao… Banco de Portugal. O governador mandou dizer que esta trapalhada se ficou a dever à circunstância de Vítor Bento ter pedido a passagem à situação de reforma mas não ter assinado o documento: «O exercício dessa autorização dependia da assinatura de acordo escrito, o que não aconteceu por vontade do próprio», justificou a «fonte oficial do supervisor». Vítor Bento, que também é (ou era) conselheiro de Estado por escolha do Presidente da República, manteve-se incontactável.
Carlos Costa declinou responsabilidades no sucedido, mas acomodou Vítor Bento como seu consultor. O governador já tem tantos problemas em mãos que não vale a pena criar mais um — que o orçamento do Banco de Portugal pode solucionar.
6 comentários :
Mas haverá nesta casta sucial-democaca alguém minimamente honesto? Até aposto que o lugar de conselheiro de estado foi mantido em banho-maria a aguardar o regresso do artista. Volta Dias Loureiro, junta-te aos "bons"...
Enfim, temos todos que nascer duas vezes para sermos tão honestos como esta cambada.
Foi um "anónimo" que, em nome de Bento, escreveu e mandou o pedido de reforma antecipada ao BdP? E, já agora, será que a Governação do BdP também é de responsabilidade anónima?
Moralistas de meia-tigela.
O BdP está para esta "gente honrada" o quanto está para os jihadistas o Paraíso das 72 virgens. O BdP é a cereja sobre o bolo destinada aos gulosos e serventuários do regime monetário.
Para estes não há crise, não há cortes, não há limites. É uma ladroagem.
GENTA "MUITO SÉRIA", A FUNCIONAR COM "PRINCÍPIOS" E "MORAL"...
Era esta camarilha toda que andava a querer dar lições de ética ao Sócrates?
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