«Nada nos pode defender da trivialidade, da proliferação daninha de Pedros Manueis» |
• António Guerreiro, O Pedro Manuel:
- «Observemos o nosso primeiro-ministro, para além da contingência do cargo que ocupa e das manigâncias ocultas do seu passado; observemos como ele se revelou desde o primeiro momento, para além dos gestos e dos discursos oficiais e protocolares; observemo-lo como figura ou tipo e chamemos-lhe Pedro Manuel, como se fosse uma personagem literária — um Bloom de Joyce, um Mr. Teste de Valéry, um Franz Biberkopf de Döblin, um Marcovaldo de Calvino. O nosso Pedro Manuel tem traços de todos eles, mas não coincide inteiramente com nenhum. (…)»
1 comentário :
Um retrato assassino, mortal. Mas como se pode, eventualmente condenar quem o fez? Como se pode matar, ainda que metaforicamente, o nada?
Bem...a não ser que o caso seja investigado pelas comarcas de Aveiro/Coimbra, q como toda a gente sabe são especialista na (i)materia.
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