quarta-feira, dezembro 24, 2014

As viagens do Mercedes de Sócrates

Ontem no DN
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13 comentários :

Anónimo disse...

Sim, pois...mas depois de constactar o óbvio, que ninguém está em condições de confirmar ou desmentir o que quer que seja, mesmo que se trate do absurdo das upostas viagens, o articulista não resiste. E mesmo contra a corrente da sua própria escrita lá vai concluindo que Sócrates e Siva têm muito para explicar !

Ora além de contraditória esta conclusão é profundamente hipócrita. Quem defenda as regras mais elementares do Estado de Direito não pode sequer insinuar que alguém deve explicações sobre supostos ilicitos. Quem tem a obrigação de os demonstrar sem qq margem para dúvidas é o MP. Sobretudo tratando-se de um ex PM. Não admitir isso é não perceber o essencial do que está em causa neste processo.

MR

Anónimo disse...

Têm muito para explicar?Hum...Francamente, nem me parece...Bem,esperemos.
De resto, gostei do artigo.

Anónimo disse...

Entremos então em conjecturas: é proibido um gajo emprestar dinheiro vivo a outro ? E não o sendo, é proibido transportar esse dinheiro ?
Ou seja, se não existirem fortes indicios de que o dinheiro emprestado teve origem "duvidosa", de que crime é que estariamos mesmo a falar ? E se essses indicios existirem, quem é que deve explicações - o gajo que pediu o dinheiro, o motorista dele, ou o dono da grana ?

Anónimo disse...

Tudo muito bonito. Quase todos pensam que depois em julgamento a verdae é revelada. Não há pior engano.
No Face Oculta, páginas 2636 do acórdão, o Sr. Contradanças foi condenado a um ano e meio de prisão por um negocio que nem se realizou. Leiam e tirem as vossas conclusões. É escandaloso e ninguém fala nisso.

Anónimo disse...

Bem, nada sabemos do que se passou ou deixou de passar no Face Oculta envolvendo esse Sr. Contradanças. Qual é a verdade afinal? O negocio nem se realizou? Sim, mas ... e então, estava para se realizar mas falhou por qualquer motivo? Não foi bem isso? E esse Sr. (aparentemente boa pessoa mas sem duvida um gestor sobejamente medíocre, facto que até não vem ao caso) foi condenado a um ano e meio, efectiva? Se foi injustiçado, esse senhor deve de recorrer e possivelmente já o fez. Mas já se sabe que face a uma enorme injustiça o bom nome fica irremediavelmente afectado. Logo, devera também divulgar a injustiça e defender o seu bom nome, a sua honestidade, em praça publica. Se não praticou nenhum acto ilícito, tem todo o direito.




Olimpico disse...

Caso Sócrates. Ninguem sabia da investigação, escutas e outras malandrices, que ha algum tempo,preparavam contra Sócrates.
O sr.Presidente não sabia, a Sra.Ministra da Justiça também não, e até a malta do Seguro também não. Mas todos os atentos verificaram a coincidência da gritaria contra os negócios e colavam-nos aos "Costistas" ( isto, em plena campanha das diretas) Socratas, não foi preso durante a campanha, mas foi no dia da posse.
Os jornais correio e o sol, e até a própria Cabrita, nada Sabiam....
Tudo no Segredo de " alguns Deuses"
Conotados com a direita internacional ( esses sim os donos do mundo)
Deixemo-nos de hipocrisias,todos estes Deuses" sabiam, e até deram o seu "acordo" Agora, aguardam a vitória final, que se pode tornar em derrota...Nao se detem um primeiro Ministro que governou o País durante alguns anos com maior absoluta, de ânimo leve. O que ele saberá, de muita pulhice ? (Podres internos e externos) Alguma "coisa" haverá, mas o que está acontecendo,ultrapassa as msrcas do espaço democrático, e dos direitos dos cidadãos

Maria disse...

http://osbemaventurados.blogs.sapo.pt/caso-socrates-joao-perna-premio-foi-10690

Anónimo disse...


Para mim aplicava-se um remédio santo: Destruía-se gravações, indícios, evidências, e libertava-se o homem.

João pedro

Pai preocupado com o essencial disse...



Pelos vistos, aquilo que preocupa este Tadeu é tudo e mais um par de botins, menos o que o deveria preocupar mais: a utilização da insídia grosseira e da manipulação jornalística para "fazer a cachola" ao povo votante e, assim, condicionar o resultado de eleições democráticas e livres e influenciar o próprio rumo do País!


Nada disso interessa ao distinto Jornalista, ou não merece relevo nas suas preocupações. Provavelmente não tem filhos...

Baltazar Correia Garção disse...



Infelizmente, a pergunta final deste Artigo, que funciona como uma Tese do mesmo -, está mal colocada: com o Cidadão anónimo, como todos sabemos, funcionará sempre a generalizada e "normal" incompetência da Justiça à portuguesa, pois tanto lhe pode correr tudo mal, no julgamento (paciência), como saír-lhe uma qualquer "taluda"! Nada é portanto premeditado, nem doloso, tudo depende apenas da "sorte" de nos calhar um Juiz mais ou menos incapaz.


O problema aqui é outro e bem diferente, porque não tem implicações exclusivamente jurídicas, mas sobretudo políticas: se "isto" afinal funcionou tudo tão "bem" com Sócrates, QUEM NOS GARANTE que não voltará um a funcionar novamente, com quem (e sempre que) "nós quisermos"? Nomeadamente com quem "nos incomode"? Desde um simples Jornalista, até ao próprio António Costa (passando por Fernando Medina, ou João Galamba, ou Catarina Martins, ou Bernardino Soares, ou João Soares, ou...)?

Isso, sim, é que preocupa o Cidadão anónimo, honesto, cumpridor e que não teme a Justiça, porque nunca fará nada de ilegal. E é isso que deveria, também, preocupar o Pedro Tadeu...

Júlio de Matos disse...

«Se é assim com Sócrates, como será com o Cidadão anónimo?»


De facto, esta frase simplória inverte totalmente o problema! Presume que Sócrates estaria ACIMA do Cidadão anónimo, para a "justissa" brutoguesa, mas acontece precisamente o inverso: para os Barões assinalados da nossa "justissa", qualquer Cidadão anónimo - quiçá, qualquer reles pilha-galinhas, ou mesmo pilha-orçamentos de Estado! - esteve e estará sempre ACIMA de um Sócrates, de um Paulo Pedroso, de um Ferro Rodrigues, de um Carlos Cruz e até de um Jorge Sampaio!

Como poderá, muito em breve, vir a estar também acima de qualquer governante atual. Mas isso obviamente em nada incomodou ou incomoda os bem-pensantes Jornalistas portugueses, nem a bem-pensante "elite" intelectualóide em geral, desde o rasca Graça Moura (o defunto, não o criminoso), ao presumido Lobo Antunes, entre quase tudo e mais um par de botins arreganhados. Um descalabro total...

Anónimo disse...

"Quase tudo": M. M. Carrilho, J. C. Espada, Vasco P. Valente, M. Vilaverde Cabral, jornalistas de grande consumo, abencerragens avençados e demais peonagem avulsa.


"Mais um par de botins arreganhados": o Ant.º Barreto e a M.ª Filom. Mónica.



Excepções honrosas, no meio do "descalabro total": Miguel Sousa Tavares, Rui Rio e Carlos Carvalhas...


Cl. von Stauffenberg.

Oswaldo Mobray (Carrasco de 1ª Classe) disse...



«Linchar um criminoso na praça pública, ou executá-lo numa prisão de alta segurança, com uma injeção letal, terá exatamente o mesmo efeito prático, mas não tem de todo o mesmo significado.

E a diferença reside, precisamente, no prazer que o castigo proporciona (no caso do linchamento), ou não proporciona (no caso da administração legal da injeção), a quem o executa. Se houver prazer, já não haverá verdadeiramente Justiça!

Dito de outro modo, a Justiça só é verdadeira (e verdadeiramente civilizada) se for prosseguida SEM PAIXÃO.»


Percebeis isto, comuns justiceiros de pacotilha lusitana?