terça-feira, janeiro 20, 2015

João Araújo em entrevista à SIC


João Araújo, advogado de José Sócrates,
entrevistado ontem no Jornal da Noite da SIC
(via Sítio com vista sobre a cidade)

Sugere-se também que seja lido o comentário de Eduardo Pitta sobre esta entrevista a João Araújo.

18 comentários :

ignatz disse...

o guedes carvalho é muita burro ou um extraordinário sabujo. já o tavares é tipo jukebox. toca a música preferida de quem mete a moeda.

Anónimo disse...

Sócrates foi abandonado por quem tenha o dever de o defender, Antonio Costa e o PS. Apesar de concordar com o post do Eduardo Pitta, nunca se puderá esperar de quem trabalha nos media aquilo que quem o devia defender lhe nega. O homem foi abandonado publicamente. Vergonha. Resta-lhe Mario Soares que já não tem a força politica de antigamente.A sua situação faz-me lembrar a de Edmond Dantés do celebre romance de Alexandre Dumas.

Anónimo disse...

o curioso é mesmo ter o Pitta à espera que o MST tenha tomates.

criou-se a lenda de que o homem os tem e desde então foi-se por aí fora.

como se não passasse um manteigueiro privilegiado cavalgando sempre a defesa dos privlegiados em que se engendrou e em que medrou.

Anónimo disse...

Grande entrevista. Ficámos a perceber que o Rodrigo é um cagarola armado em valente: levou lá o advogado do Sócrates mas , depois ,viu que algo estava a corre-lhe mal, encolheu-se. Aliás , uma atitude muito comum a 'jornalismo de fretes'.
Algumas perguntas persistem na minha mente: depois do editorial do JN, do que lá é dito sobre o Sr. Juiz Alexandre e o Sr.Procurador Rosário não acontece nada? Ainda existe um Primeiro Magistrado da Nação ou continua de férias pelo Mundo? A PGR ainda funciona ou também entrou em sabática?

Anónimo disse...

No caso Sócrates, não me parece que o MST seja criticável. Tem sido dos poucos jornalistas a insurgir-se contra os abusos. Aliás penso que ontem não falou sobre o assunto com medo de mais um processo. O assunto é muito melindroso e ele tem tendência para ser pouco comedido nas palavras como se viu no caso Cavaco.
Aliás o próprio João Araújo estava numa camisa de forças já que o Conselho Distrital da Ordem dos Advogados lhe tem criado imensas dificuldades nas declarações. Mesmo assim com a maralha que para lá pulula, arrisca-se a um processo disciplinar.

Anónimo disse...

O R do Carvalho levou um banho. Foi toureado com e sem capa. E perante respostas e afirmações mais polemicas e de enorme interesse jornalistico e juridico, o rapazola que muitas vezes parece um forcado, ficou-se entre tábuas e com um"isso é lá com eles"! Mais uma para o manual de mau jornalismo!Que merda de jornalismo temos entre nós! Depois ainda podem ser capazes de fazer selfies do tipo "je suis Charlie"! Que pivete vai por este país.

Júlio de Matos disse...


palavras para quê ? é a justissa brutoguesa e usa pasta merdicinal coito...


COITADA, já morreu e não deu por nada !

Anónimo disse...

Completamente equilibrada a entrevista feita por Rodrigues Guedes de Carvalho. Sem acusações, sem opiniões, visando apenas contraditar. O que no caso de Araújo é até complicado, que fecha-se em afirmações que importa clarificar.

Apenas podia ter ido mais longe nas perguntas do "isso é lá entre eles", mas preferiu confirmar outras coisas mais antigas - como a dos favorecimentos.

Se calhar acham que o jornalista devia estar ali a deixar o pessoal todo falar sem contraditório.

Achar o contrário é do domínio da fé, e os habituais comentadores rosa andam muito tocados pela crença.

Nora final: Espero que Sócrates não seja culpado de nada, mas é-me impossossível pôr as mãos no fogo seja em que sentido for, mesmo tendo a completa certeza de que o CM é um lixo de jornal, perseguindo o antigo pm com critérios abjectos e justicialistas.

arebelo disse...

Para não bater no mesmo,apenas o seguinte,o"isso é lá com eles"e o que originou o dito que como se viu deixou o tal"entrevistadeiro" sr.carvalho em palpos de aranha porque se fosse um profissional a sério,e não é, mas um funcionário dependente do "militante nº1"que recomenda o voto no desgoverno,exploraria o facto dos dois "artistas portugueses" serem as "gargantas fundas"da estrumeira onde chafurdam.

Anónimo disse...

O bicho tá a saír... Tá a saír...

Anónimo disse...

Não vos ocorre que isso é lá com eles pode bem ser modo de se furtar a acusações de difamação da parte dos magistrados - num a entrevista que nada tem de tão terrível como os crentes da luz aqui afirmam?

Os únicos que têm condições para fazer esse tipo de acusação são os parlamentares, por ter imunidade. Onde estão eles seguindo Camões? Ou insiste-se na tese Vital de que tem é de bater-se nos jornalistas pombos-correio e não nos assopradores da Justiça?

jose neves disse...

Precisamente ignatz,
O guedes tal como as judites, rodrigues dos santos, todos no cm e quase tuti quanti nos media, não passam de gente medíocre que as tv promovem a vedetas exactamente por isso; vivem da mediocridade porque só os medíocres se prestam a fazer todos fretes exigidos pelos donos.
De tão medíocres e fretistas que são já se tornaram uns sabujos que exploram e vivem da sabujice estando convencidos que são vedetas entre jornalistas porque o pagode os escuta com a mesma objectividade crítica com que papa telenovelas e casas de meninas na tvi.
O mesmo para mst; é um cata-vento pomposo de linhagem e nobreza que sendo, diferente na forma de mrs, no conteúdo das mensagens não lhe difere quase nada, ambos falam para se exibirem e auto-promoverem.
Tanbém de forma diferente mas da mesma massa exibicionista para auto-promoção são os comediantes tarefeiros do eixo do mal e governos sombra.
Neles, sob a capa da paródia, levam ao engano muita gente honesta; a ideia comum a todos eles e que subjaz sob o palavreado parodista é a de que para além deles, que topam tudo, discutem tudo, têm opinião sobre tudo e respostas limpinhas para tudo, mais ninguém vale nada ou presta, logo, se querem gente capaz eles estão no mercado, à vista.
Sobretudo bons para chefiar partidos novos.

Olimpico disse...

Eu também pensava, que a partir das afirmações do Camões, nada ficará com antes...mas lembrei-me ( ou será que sonhei? ) que um dia, do passado não muito distante, um ex-ministro terá afirmado publicamente, que havia informações judiciais a serem vendidas às mesas de café. Aconteceu algo? Esperem sentados....Uma coisa tenho esperança, no fim deste romance (Socrates) alguns jornais desaparecerão como desapareceu o célebre Independente de Paulo Portas..

MCN disse...

O problema é a raqzão porque Afonso Camões não diz claramente que, ao transmitir-lhe que o Sócrates ia ser detido, o Ministério Público estava a armar uma ratoeira.
Todos se recusam a por a questão nesses moldes.
Por que razão o MP ia avisar o amigo do Sócrates?
Para poder depois dizer que o Sócrates já sabia.
E o Afonso Camões sabe-o bem

Anónimo disse...

Dava jeito a estes escritores de romances...guedes, santos e judites, que uma estória assim fosse mesmo verdade!

Ó...se dava

Joaquim Camacho disse...

Curiosidades para memória futura, a propósito da alegada isenção e profissionalismo de Guedes de Carvalho:

1 – Na entrevista original, na segunda-feira, João Araújo disse que Sócrates não tem tratamento mais favorável na prisão mas devia ter, nos termos da lei, porque esta obriga a que todos os presos preventivos o tenham. Ou seja, Sócrates deve ter o mesmo tratamento que qualquer preso preventivo, nem mais nem menos, não se tratando portanto de um privilégio.

2 – Na repetição “editada” do dia seguinte (ontem, terça-feira), a “engenharia” editorial repetiu a parte em que João Araújo afirma que Sócrates não tem tratamento mais favorável na prisão MAS DEVIA TER (vejam bem a arrogância do energúmeno, sempre com a mania que é mais que os outros!). Foi muito oportunamente omitida, porém, a parte em que ele acrescenta e esclarece ser esse tratamento favorável resultante apenas do facto de ser preso preventivo e de todos os presos preventivos a isso terem direito, porque a lei assim o determina para todos e não por se tratar de José Sócrates.

Sou, assim, levado a crer que a formação de base do alegado jornalista será, provavelmente, uma variante qualquer de “engenharia”, cozinhada com uma variante ainda mais qualquer de “economia” (de palavras, claro), tudo muito bem misturado e refogado e certamente ainda melhor justificado com o saboroso molho dos “critérios editoriais”. “Atão a gente ia lá repetir a entrevista toda, não queriam mais nada!” Não, meu querido filho, só aquelas 15-quinze-15 palavrinhas: “Nos termos da lei, porque esta obriga a que todos os presos preventivos o tenham.”

Imaginemos um desabafo do Guedes: “Se um dia, para defender a vida dos meus filhos, tiver que dar um tiro em alguém, eu faço-o.” Na edição seguinte do correio da manha, aparece na primeira página: “Guedes de Carvalho afirma que um dia ainda dá um tiro em alguém.”

Tudo bem, ó Guedes, “critérios editoriais”, “objectividade jornalística” em sentido lato, agilidade e elasticidade mental, topas, meu?

Guilherme Proença disse...

Na continuação do post do Joaquim Camacho.
Temos tendência para esquecer que os pivôs não são jornalistas: estão ali a dar milho aos pombos e estão habituados a que os entrevistados lhes venham comer à mão.
João Araújo quebra todas as regras do "entrevistado": diz o que tem a dizer e não o que querem ouvir, volta cinco perguntas atrás, esfrega e tapa a cara, senta-se de frente para o pivô, tem a gravata de "fim de dia", bebe água no início do seu tempo de antena, em suma considera-se menos importante que o assunto de que fala.

Sobre o conteúdo, muita coisa importante foi dita, sobre Sócrates e sobre o funcionamento da justiça em Portugal. Entre outras:
§ o segredo profissional é uma coisa bastante mais séria que o segredo de justiça
§ só neste processo, várias informações dos últimos 3 meses, que só poderiam vir da boca (e da cabeça) de magistrados, foram tornadas públicas
§ um preso preventivo não é um preso efectivo
§ há fugas de informação (anónimas e inadvertidas) e há "transmissão de informação" (pessoais e intencionais)
§ a fuga de segredo de justiça justifica o perigo de perturbação do inquérito
§ a fuga de segredo de justiça justifica o perigo de fuga do suspeito
§ a prisão justifica a culpabilidade e a libertação seria uma assunção de inocência do preso preventivo e de incompetência dos magistrados

Baltazar Correia Garção disse...



Tudo isto é tão, mas tão interessante e significativo sobre o estado do País "de Abril" a que chegámos às mãos destes refinados filhos da puta...