quarta-feira, janeiro 28, 2015

Suspensão das taxas moderadoras nos centros de saúde

Depois das mortes registadas nas urgências hospitalares, António Costa sugeriu ao Governo que suspendesse a cobrança de taxas moderadoras nos centros de saúde para os casos mais graves. O objectivo da medida é retirar a pressão sobre as urgências hospitalares num momento de grande afluência de doentes devido ao pico do surto de gripe.

O ministro da Saúde recusou a sugestão pontual de António Costa para minimizar o caos que se vive nas urgências. Eis mais um bom exemplo de como os ministros, na pressa de tentarem desqualificar António Costa, se desqualificam a eles mesmos.

A recusa de Paulo Macedo enquadra-se na actuação do Governo: por um lado, revela o esgotamento da trupe de Passos Coelho, incapaz de encontrar soluções para os problemas; por outro lado, mostra um governo cada vez mais isolado, designadamente dos parceiros sociais. Ouça-se a reacção do bastonário da Ordem dos Médicos à recusa da suspensão das taxas moderadoras nos centros de saúde:

3 comentários :

Morgado De Basto disse...

"As Instituições Funcionam Normalmente"

Não há ninguém que, Institucionalmente,mande o autor deste "argumento" com o intuito de nada fazer no sentido do cumprimento da Constituição Portuguesa a que está obrigado,pró caralho?(...)

Anónimo disse...

Desde que Guterres levou à demissõa de Manuela Arcanjo e à lógica de um SNS à António Arnaut o Ministério da Saúde tem sido gerido ininterruptamente por neo-liberais.

A mim, desempregado de longa duração recusando ir à junta de freguesia para pedir o carimbo e a declaração de pobreza, já me levaram mais de 30 euros pela urgência.

Anónimo disse...

São autenticas abéculas - pior que isto não existe - valha-me Deus - peçam perdão e façam as malas

Zé da Adega...da Esperança