quinta-feira, março 26, 2015

A direita em efervescência

A «novata» e o que «pinga pouco»

Nuno Morais Sarmento aposta em Rui Rio para o pós-passismo. Ou nele próprio, «se for útil». O que parece estar fora de questão para ele é que Passos Coelho se aguente após as eleições. Tal como a empertigada Miss Swaps e outros que tais, que «acham sempre que quando um ciclo político termina vão determinar o momento seguinte, não percebendo que eles vão na água do banho do ciclo político.»

Morais Sarmento sustenta que o próprio Portas está à beira de um chumbo por parte do parceiro de coligação: «Não é uma mais-valia. O CDS foi importante em quê e quando durante estes quatro anos? Tenho muita dificuldade em responder a isto. Onde é que houve CDS? Aí, pinga pouco».

Eis uma passagem das declarações de Morais Sarmento, publicadas no blogue da direita radical:
    «(...) A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, apontada como eventual sucessora ao lugar de Passos, é, para Sarmento, uma novata. Exemplo disso foi a recente declaração sobre os “cofres cheios do Estado”. “Isso tem a ver com alguma excitação política de quem não tem experiência suficiente para poder fazer determinados exercícios. Todos nós cometemos erros quando pegamos no volante de um automóvel pela primeira vez. Deixamos o carro ir abaixo, subimos o passeio para estacionar…” , diz, reconhecendo, no entanto, na ministra “apetência política” e um papel no futuro do PSD embora não no ciclo imediatamente a seguir ao de Passos.

    Aliás, Sarmento defende que quando um líder acaba o seu mandato nenhum dos seus mais próximos está em condições de lhe suceder. “Os números 2, 3 ou 24 acham sempre que quando um ciclo político termina vão determinar o momento seguinte, não percebendo que eles vão na água do banho do ciclo político. Eles são, para o bem e para o mal, a razão da derrota desse ciclo político. É a lei da vida”.

    Sobre a coligação com o CDS de Paulo Portas, acredita que se fará e que este atraso, por parte do PSD, prende-se com a avaliação que o líder do PSD faz da coligação. “Não é uma mais-valia. O CDS foi importante em quê e quando durante estes quatro anos? Tenho muita dificuldade em responder a isto. Onde é que houve CDS? Aí, pinga pouco”. (...)»

2 comentários :

Anónimo disse...

Por aqui percebemos que as negociações para a coligação estão a ser duras ... estão a disputar território entre eles.

Rosa disse...


E a "velha" social-democracia começa a insurgir-se contra estes auto denominados ultra-liberais de pacotilha que, no fundo, não têm ideologia nenhuma.
A finalidade deles é a fixação ao poder e, para tal, arranjar"uma historia de crianças" para tentar enganar o Povo de que tudo está bem quando os números e a vida das pessoas espelha uma realidade bem diferente...