quinta-feira, março 19, 2015

A procissão no adro

Hoje no Jornal de Notícias (notícia referida aqui)

• Rui Pereira, A procissão no adro:
    «(…) O que pensarão os cidadãos de tudo isto? Falta responder a duas perguntas cruciais. Quem é o proprietário das quantias em dinheiro sob investigação? E como foram adquiridas? É da resposta a estas questões que deve depender a absolvição ou condenação. Ao inquérito poderá seguir-se a instrução, o julgamento e a fase de recurso. Todos devemos aspirar a que se descubra a verdade e se faça justiça. (…)»

15 comentários :

Anónimo disse...

Se os meritissimos da relação tivessem querido atender a esta magna questão em lugar de dissertarem sobre zootecnica, teriam prestado um serviço bem mais digno à justiça que tão mal representam.

MRocha

Anónimo disse...

Os elementos do acordão da relação hoje divulgado pelo i mais parece uma peça do Correio da Manhã! Não se estranha,lamentavelmente! Se os meritissimos desvalorizam a sexualidade aos 50, como é que lhes podemos exigir que entendam que quando alguém oferece um jantar e um ramo de flores a uma mulher casada isso não quer dizer que já a tenha levado para a cama ?

JR

Anónimo disse...

João Araújo e Pedro Delille deixam uma crítica à última decisão conhecida, o acórdão da Relação de Lisboa que confirmou a prisão preventiva de Sócrates. Os advogados considera que a decisão "não é mais que uma mistura de anexins, de "franjas de prova", de "probabilidade de indícios", de "presunções lícitas", de "rabos de gato", de "cabras e de cabritos", das inevitáveis mulheres de César e de outras razões de semelhante juridicidade

Anónimo disse...

A procissão ainda pode ir no adro mas, a avaliar pela forma como a justiça se tem comportado neste processo, não preciso de ir ao prof Karamba para prever como isto acabará.

Anónimo disse...

Um acórdão que não dignifica a justiça e que bem poderia ser subscrito pelo Dâmaso, concedo que com melhor português.
Mas falando do STJ. Uma vergonha que Santos Cabral tivesse aceitado julgar o habeas corpus. Se fosse um tipo de direita a ter de ser apreciado por um juiz de esquerda (ainda os haverá?) caía o carmo e a trindade. Um juiz, ainda que baixinho, não pode julgar em bicos de pés.

Anónimo disse...

Araújo e Delille aproveitaram o comunicado para lamentar que a decisão da Relação de Lisboa tenha sido comunicada aos jornalistas "cerca de duas horas antes de ser notificada à defesa". E que "a forma como foi notificada e a própria forma e termos dela constituem exemplo do assustador desprezo por valores e princípios elementares do Estado de Direito, desde logo do direito de defesa e de representação por advogado, da presunção de inocência, do direito à liberdade e a não ser preso, sobressaindo nela, sobre a justiça, a ameaçadora voz do moralismo e da polícia de costumes, como sinal de uma nova justiça que faz jubilar o pseudo-jornalismo dos tabloides, mas que o direito democrático dos países civilizados há muito havia condenado

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/defesa-de-socrates-vai-tentar-impugnar-decisoes-da-relacao-e-do-supremo=f915886#ixzz3UqEfcxJX

Morgado De Basto disse...

Desde que me conheço com capacidade intelectual e juízo critico para avaliar a realidade colectiva a que pertenço,que penso e verbalizo o pensamento no sentido de que a Estrutura Judicial e Judiciária Portuguesas são,objectivamente,o Tumor Maligno que mais tem contribuído para a existência de doenças cronicas no tecido social,económico e politico portugueses.Nem o 25 de Abril de 1974,conseguiu extirpar tal doença.Por romantismo em excesso?também!Não me subtraio às minhas responsabilidade.
Na próxima oportunidade,que os Homens e Mulheres, saibam estar à altura do momento(a minha geração não soube!)e façam o que se impõe seja feito:Cortar o Mal pela raiz!!!

Anónimo disse...

A decisão dos dois senhores juízes desembargadores que julgaram o recurso para confirmarem factos e indícios deles e para manter a prisão preventiva de um cidadão não é mais do que uma mistura de anexins, de franjas de prova, de probabilidade de indícios, de presunções lícitas, de rabos-de-gato, de cabras e de cabritos, das inevitáveis mulheres de César e de outras razões de semelhante juridicidade” (Advogados de José Sócrates).

Anónimo disse...

Os juízes portugueses são tal e qual as personagens ridículas do grande Eça de Queiroz.

Anónimo disse...

O rei D. Carlos, referia-se ao povo português como a CHOLDRA. Estava enganado. A CHOLDRA não é o povo português. São as suas elites atuais.

Anónimo disse...

O acórdão do Tribunal da Relação sobre a prisão do Engenheiro José Sócrates é de um rigor exemplar. Vejam só este artigo do Código Penal: «Quem cabritos vende e cabras não tem de algum lado lhe vem». Ele há outro artigo do Código Penal que deveria ter sido citado. Diz esse artigo: « O cúmulo do azar é cair de costas e partir a picha». Com estes artigos não há suspeito que se safe.Os fascistas são hilariantes cadáveres de peidos.

Anónimo disse...

É ver no café o tuga agarrado ao correio da manha, a ler os novos episódios da prisão do sócrates - e a acreditar piamente na propaganda. Há jornais que apelam ao que cada um tem de pior, a maldade, a ignorância, o hábito de criticar tudo e todos sem se ver ao espelho.

ana

Carlos há muitos disse...


Um antigo carloto, dito de Bragança e abatido a tiro pelo Povo no Terreiro do Paço, referia-se aos brutogueses como a choldra e a Brutogal como a PIOLHEIRA!

Hoje todos sabemos que a verdadeira PIOLHEIRA mesmo é a chamada "justissa" brutoguesa!

E É POR AÍ QUE DEVE COMEÇAR O INTRÓITO, O PRIMEIRO CAPÍTULO E O PRIMEIRO PARÁGRAFO DO PROGRAMA DE GOVERNO DO PS!

Ouviu bem, Dr. António Costa?

Anónimo disse...

Uma vergonha!!! um acórdão que é um best-of das caixas de comentários dos blogs da direita radical e outras piolheiras que para aí andam.
Podia muito bem ter sido redigido por um colectivo de carroceiros.

Dr. João das Récuas disse...



Podia ter sido e foi mesmo.