quarta-feira, março 04, 2015

Mostrar em Lisboa o que fazer no país

    «Comecemos pela dívida. Depois de toda a austeridade que o Governo impôs, a dívida do país não parou de subir: mais 25.000 milhões de euros, ou seja, mais 12% do que em 2011. No mesmo período a dívida do município de Lisboa caiu 38%. E desde que a direita saiu da Câmara, a dívida já diminuiu 422 milhões de euros.

    Este ano, Lisboa reduziu a despesa e adequou as tarifas de saneamento e resíduos urbanos às recomendações da entidade reguladora e à legislação aprovada pela Assembleia da República.

    Ao mesmo tempo, António Costa conseguiu que Lisboa continue a ser o município da Área Metropolitana com impostos mais baixos. Entre 2011 e 2015 a coleta de IMI no país irá subir 40% porque foram essas as decisões do Governo. Em Lisboa, no mesmo período, a coleta de IMI irá descer 1%. Entre 2011 e 2015, a coleta de IRS no país sobe 34%, em resultado do “brutal aumento de impostos”. Mas para a Câmara de Lisboa, a receita de IRS desce 53%, porque, mais uma vez, António Costa decidiu compensar os cidadãos da sobrecarga fiscal a que o Governo os sujeitou.

    Em Lisboa regista-se também uma forte redução da dívida a fornecedores. Era de 400 milhões de euros em 2005, com o PSD e o CDS. Baixou para 109 milhões em 2009, e está desde 2014 nos 6 milhões de euros. O prazo médio de pagamento estava nos 324 dias quase um ano! no final do mandato da direita; passou para 100 dias em 2009, e está agora nos 7 dias. O objetivo para 2015 será o pronto pagamento. Isto significa mais liquidez na economia da cidade, mais emprego e melhores condições contratuais para o município.

    Ao longo dos seus mandatos, António Costa teve sempre como preocupação o equilíbrio das contas da cidade. Mas entendeu sempre o rigor orçamental como um libertador de recursos para investir e melhorar a vida das pessoas e não como um fim em si mesmo.

    Recebeu como herança uma Câmara endividada e uma cidade paralisada por processos judiciais. Hoje em dia, o Parque Mayer, o Casino, a Mouraria, a Bragaparques ou a EPUL já não são sinónimos de problemas. António Costa resolveu esses processos, trouxe de volta a Lisboa a Mouraria e o Parque Mayer, mas deu também a Lisboa uma visão estratégica e solidária que soube implementar com sucesso. (…)»

3 comentários :

Emanuel Lopes disse...

Vender terrenos ao estado conta como redução de dívida? também podemos vender o Algarve à União Europeia em troca da dívida?

Anónimo disse...

Bem, como cidadão acho o que A.Costa fez em Lisboa(e a CML)nos seus mandatos, não é nada mau mas não é brilhante.Numa escala de 1 a 10 merece, a mim merece-me uma nota 6, pois ainda deixa muito a desejar. Tem potencial. Mas não podem embandeirar.

Júlio de Matos disse...



O problema não é o que António Costa fez em Lisboa, antes pelo contrário!

O problema mesmo é o Princípio de Peter.



Contudo, também nunca esqueçam que comparar Costa a Passos é assim como comparar o Rui Águas ao Mantorras...