terça-feira, abril 07, 2015

O pote na Saúde


    «Vamos lá ver se percebi bem: o Secretário de Estado da Saúde, Fernando Leal da Costa, não diz que o INE não tem razão quando publica dados que mostram que houve substituição de oferta pública de saúde por oferta privada. O que Leal da Costa diz é que o INE se esqueceu que referir que, apesar do recuo da oferta pública, não há desinvestimento do Estado na saúde, porque o crescimento da saúde privada é financiado pelo Orçamento do Estado.

    Leal da Costa não diz que não haja dinheiro para a saúde, diz que há apenas uma preferência ideológica deste governo pelo desinvestimento no SNS e pela entrega dessas "poupanças" aos privados.

    Já havia suspeitas de que era esta a política da maioria PSD-CDS. Dito assim, de forma tão clara, pelo Secretário de Estado da Saúde, é outra coisa.»

6 comentários :

Anónimo disse...

É completamente à descarada !

arebelo disse...

Mas ainda haverá quem duvide de que o objectivo do desgoverno é a destruição do Estado Social em todas as suas vertentes?

Júlio de Matos disse...




Pois eu acho que continua a ser muito pouco clara é a forma tímida (inaudível?) como o PS desmascara publicamente esta opção política assumida, desde sempre (e agora às claras), por parte da atual maioria!


Esta opção política e, a bem ver, todas as outras...

Anónimo disse...

O PS deveria forçar eleições. É uma vergonha que estes canalhas proto-fascistas cheguem ao fim da legislatura, levando até ao fim as privatizações a patacos que têem programadas. É inaceitável que os timings do ladrão de boliqueime e da restante gang do multibanco sejam aceites pelo PS.

Júlio de Matos disse...



Sem dúvida! O PS realmente já deveria ter forçado as Eleições. E ainda vai a tempo!

O arrastar desta podridão até Outubro é insuportável. Impensável!

Para evitar um pântano muito menos insalubre se demitiu, em 2001, um Primeiro-Ministro socialista que detinha "só" metade dos Deputados na A. R.!

Anónimo disse...

Só temos de saber dois números: quanto é que nos últimos 4 anos Governo Reduziu nas transferências financeiras para o SNS e para o sector escolar, e quanto transferiu para a saúde privada e para as escolas privadas.