domingo, maio 31, 2015

Desde 1969 que não se pescava tão pouco
(com decréscimo de 17,1% face a 2013)

— Olhem ali um peixinho. Apanhem-no. Atenção às quotas.

Portugal não tem aproveitado quotas na totalidade:
    «Portugal não tem utilizado ao limite as quotas de pesca que lhe são atribuídas pela União Europeia. No ano passado, as capturas realizadas em águas comunitárias (que incluem as nacionais) ficaram-se pelos 60% das mais de 60 mil toneladas que o Governo tinha conseguido nas negociações em Bruxelas, revelam as Estatísticas da Pesca publicadas esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE¹).»
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    ¹ INE: Em 2014, a quantidade de pescado fresco e refrigerado capturado pela frota nacional (119 890 toneladas) foi a menor desde que existem registos estatísticos sistemáticos (1969), correspondendo a um decréscimo, de 17,1% face a 2013. O preço médio do pescado transacionado em lota foi 2,02 €/kg, aumentando 19,1% face a 2013, refletindo uma valorização significativa das espécies habitualmente mais capturadas, como a sardinha, carapau, atum, peixe-espada, pescada e polvo. Assim, a redução significativa da quantidade foi mais que compensada pelo aumento também significativo do preço.

    O défice da balança comercial dos produtos da pesca agravou-se em 44 milhões de euros totalizando 662,5 milhões de euros.»

1 comentário :

Anónimo disse...

Pose ser, mas esta semana o mar é dela. Que futuro... tanta coisa a descobrir na investigação, nas novas tecnologias, na oceanografia, na arte de cozinhar a sardinha, assada, em filete, em sushi e em sashimi. Depois muda de ares, vai para a festa do colete encarnado e de nossa senhora dos remédios. Entra em cena o chouriço assado e a sangria.