segunda-feira, maio 25, 2015

O Estado ainda vai ter de dar colinho a quem ficar com a TAP?


Extracto da entrevista de Miguel Pais do Amaral ao Jornal de Negócios:
    - Vai haver necessidade de o Estado assumir parte da dívida?
    - Considero altamente provável para que a empresa seja privatizada.

    - Se assim for, o que vai fazer?
    - Para já não sei. O Estado assumir ou garantir dívida era uma das condições da nossa carta. Não basta renegociar uma extensão das maturidades.

    - Quanto pensa que é necessário o Estado assumir de dívida?
    - Algures entre 200 e 400 milhões. Ou então garantir a longo prazo.

    - Essa condição estará nas outras duas propostas?
    - Não as li, mas consideraria altamente improvável que não houvesse nenhum tipo de assunção por parte do Estado de dívida nas outras propostas. Se não houver, aconselho o Estado a vender a correr.

    - Antecipa que o Governo vá fazer cedências?
    - Não há alternativa.

    - Se fizer, vai impugnar?
    - Não digo que vou impugnar. Mas se fizer cedências não está a cumprir as regras que foram estabelecidas. Terei de falar com os meus parceiros.

1 comentário :

Anónimo disse...

Quer dizer, três candidatos.

Se for verdade que tem de haver pelo menos três concorrentes para que um concurso seja válido, então o terceiro, o fora de jogo, até pode ter estado lá para fazer de pau-de-cabeleira;

- Um outro é brasileiro, dizem que não pode;

- O terceiro pode, tem cidadania europeia e ao que consta, advogado pequenino, muito falador a os sábados, e sempre bem informado.

Bom, se na venda da empresa for como no bpn, a coisa é simples, assim, a título de exemplo: vende-se por trezentos e vinte milhões, o estado assume o passivo de tresentos, sobram vinte milhões para desemvolsar. às tantas ainda vamos pagar para que o homem tenha a gentileza de fazer a compra.