sexta-feira, junho 12, 2015

Dizer não!

• Leonel Moura, Dizer não!:
    «(…) Uma parte do país está absolutamente convencida, sem qualquer prova sólida, da culpabilidade. Ainda que há que reconhecer, porque não sou crente, nem fanático, que outra parte está igualmente convencida, sem provas, de que é inocente. Mas a questão não é essa. Cabe a quem acusa apresentar essas provas, objetivas e fundamentadas. Não o contrário. Sucede que ao fim de seis meses continua a não existir nenhuma acusação formal, como seria de esperar para qualquer "suspeito" e ainda mais para um ex-primeiro-ministro. Tudo o que vai surgindo na comunicação social, numa valsa sórdida, são insinuações e mais insinuações. Por esta altura Sócrates terá recebido luvas pela Ponte Vasco da Gama, pelo novo aeroporto, pelas escolas da Parque Escolar, pelos negócios do grupo Lena, por empreendimentos turísticos, pela venda de quintas, de imóveis e outras minudências. Ainda se esqueceram dos computadores Magalhães e da comissão na venda das bolas de Berlim nas praias do Algarve. Alguém devia explicar a esta gente o que é a entropia.

    Em suma prendeu-se para investigar. Uma investigação aleatória que dispara para todos os lados, mas que na realidade assenta numa única estratégia. Condenar e humilhar na praça pública. Daí as indignas "fugas" atiradas para a comunicação social que transformam o pretenso "segredo de justiça" numa farsa e o Ministério Público numa casa pouco recomendável, para ser meigo. Ainda esta semana saíram numa revista as transcrições de um interrogatório recente a José Sócrates. Quem terá dado a gravação? E preciso chamar Sherlock Holmes ou Hercule Poirot? Parece que sim, já que estas histórias são dignas de séries policiais. Das más. (…)»

3 comentários :

ignatz disse...

a gravação do último interrogatório foi divulgada em revanche da recusa da pulseira, só não o atiraram escada abaixo porque o gonçalo amaral não atendeu o telefone.

Anónimo disse...

Era muito simples acabar com as fugas de informação e com os julgamentos feitos nos jornais.
Bastava prender o jornalista ou o diretor do jornal até ele dizer quem lhe tinha passado a informação.
Era trigo limpo. Limpinho, límpinho.
Pelo menos não se prendiam inocentes mas alguém que estava a cometer um crime e/ou que sabia quem era o criminoso.
Imaginem Felicia Cabrita ou Octávio Ribeiro presos.

Mais nenhum jornalista teria a coragem de publicar cousas que não devia.
Simples e barato.

Anónimo disse...

José Sócrates Quando Secretário de Estado do Ambiente e depois como 1º Ministro acabou em Portugal com as lixeiras de céu aberto esqueceu-se de uma, que funciona a céu bem fechado, a lixeira da justiça Portuguesa, produzindo o cheiro do passado antidemocrático, de triste memória. Neste processo do Marques ainda não perdi a esperança de ver aquele procurador com ar de taberneiro e o se amigo juiz, no desejo de encontrar matéria de acusação para condenar Sócrates de o indiciarem de corrupção por ter copiado pelo parceiro da carteira do lado, que era o Carlos Santos Silva na prova de exame da 4ª classe. Na politica como em tudo na vida nada acontece por acaso reparem que quando o PS esta numa fase ascendente relativamente à direita, aparece sempre um Juiz aliado a um procurador e aquele pasquim ordinário e nojento que se chama correio da manhã, foi o Rui Teixeira e agora o Carlos Alexandre .O 25 de Abril ao contrario do que muitos dizem não foi uma Revolução, foi uma Manifestação dos militares com o apoio do povo , distribuíram muitos cravos e até os juízes do fascismo que condenavam os democratas apoiaram ficaram no mesmo sitio onde estavam , fizeram escola e temos agora o resultado dessa falsa Revolução.