quinta-feira, junho 04, 2015

O corte de 600 milhões nas pensões dos avós


    «Confesso não perceber a posição da Helena Garrido, directora do Jornal de Negócios, em relação às pensões. Vejamos o que escreve no editorial de hoje:
      "Finalmente o mais importante, as pensões. São o mais acabado exemplo da falta de coragem dos partidos políticos. O problema está resolvido a médio e longo prazo graças em grande parte à reforma de Vieira da Silva. A ameaça está no curto prazo que exige cortes nas pensões do presente, por pouco que seja, para evitar pensões ainda mais baixas no futuro."

    Este parágrafo não faz muito sentido. Se a Helena Garrido, e bem, reconhece que a sustentabilidade de médio longo prazo foi garantida pela reforma feita pelo PS em 2007, não se percebe qual o sentido de defender o corte de pensões em pagamento no presente para garantir pensões futuras.

    Qual o mecanismo através do qual cortes hoje tem impacto positivo no valor das pensões futuras? Sinceramente, vejo o oposto: cortes hoje deprimem fortemente a economia e o emprego (como se viu nos últimos anos), o que tem um impacto negativo, e não positivo, no futuro.

    Esperava que a Helena Garrido tivesse aprendido alguma coisa com a experiência dos últimos anos, em particular perceber que o corte no rendimento de pensionistas teve um efeito fortemente negativo na economia e no emprego.»

6 comentários :

Propagandista disse...


De facto, não se percebe.

Mas também quem disse que era para se perceber??

Anónimo disse...

Querido, a Helena Garrido é uma tia, percebe?

Eu não me esqueço do comentário dela na televisão depois do nosso Salgado ter feito pum catapum com o BES, a explicar, muito perplexa, que, pois, ninguém esperava, tão boas famílias... algumas iriam ficar sem cheta, tanto quanto um rico pode ficar sem cheta, que tudo é relativo - se já não dá para o foi graus de ganso da Moi, que remédio, venham as Amoreiras. Brrrrrrrumm. Não ligue, a tia quase por certo o mais que conhece é a arte de cozinhar chocos com a receita que a avó lhe ensinou. enfim, para uma senhora da idade dela sempre tirou um curso, arrojo da família, chegou a jornalista e com sorte arranjou marido. Mas não peça génio onde não há. Olhe, há uma loja ali nas avenidas que tem uns brincos que são de morrrrrrer. É abusar!

Morgado De Basto disse...

Helena Garrido!

Helena Garrido!!

Helena Garrido!!!

arebelo disse...

Ou que é o como quem diz,uma no cravo outra na ferradura,o ficar bem no retrato,seja quem for que lhe pegue.A "comentadeirice"oportunista.

Anónimo disse...

A Helena Garrido percebe muito bem, mas a agenda que tem para passar na comunicação social obriga-a a fazer-se passar por parvinha.
Helena Garrido, a par dos David Dinizes e Ricardos Costa desta vida está comprada pela direita e faz o papel que lhe pagam para fazer. Ponto.
Nada de novo nestes traidores por uma sopa de marisco.
Espero que a história lhe faça a devida justiça : vota-la ao desemprego quando vier a próxima legislatura.

Anónimo disse...

Vá lá reconhece o mérito de Vieira da Silva - grande ministro - e reconhece que o anterior governo fez boas reformas. Agora...a ameaça está no curto prazo? Que exige cortes nas pensões do presente - ainda mais - por pouco que seja?!! Também não percebi...