quarta-feira, julho 08, 2015

Augusto Santos Silva e o seu saneamento político na TVI24


Extracto de «Os porquês da política» de ontem
(via Sítio com vista sobre a cidade)

6 comentários :

Anónimo disse...

Ouvi em directo e gostei da sua frontalidade habitual de quem não deve não teme. Ele não perde nada porque a sua vida é outra mas nós vamos perder um grande e isento comentador. ASfixia democrática dizemos nós agora e com todo o fundamento.

arebelo disse...

Onde anda uma coisa enfezada e barbuda que noutras alturas mugia desesperadamente por uma tal de "claustrofobia democrática"a pontos de ir para Estrasburgo e sem o mínimo escrúpulo acusar o país de ser uma espécie de Coreia do Norte na vivência democrática?E não foi com S.Silva então ministro que o Público do execrável Fernandes o acusou por este em Chaves ter reagido a uma manifestação organizada em que uma que turba de pirralhos o insultaram de fascista?Como se vê,a direita da censura fascista e das prisões sem culpa formada com julgamentos na praça pública,em pouco ou nada mudou!

Anónimo disse...

Até às eleições, só veremos PSD e CDS nas TVs. Que nem nos passe pela cabeça essa palavra de esquerda radical "pluralismo"!

Anónimo disse...

Caros amigos. Como sei que passam aqui pessoas do PS, deixo este apelo.

É preciso denunciar o que tem sido o contributo do partido da maioria no debate com a Grécia.

Nas televisões passa (como ontem à noite) o primeiro ministro com aquela voz calculada, tom apaziguador, a apelar ao entendimento e ao diálogo e a que se volte às negociações, etc. e tal.

Mas hoje pudemos testemunhar a verdadeira voz do PSD na Europa. No debate do Parlamento Europeu em que Alexis Tsipras era convidado, Paulo Rangel teve um discurso virulento, incendiário, colando-se às vozes mais radicais na Europa, atacando o governo grego sem qualquer pudor.

Tudo aquilo é claro uma estridência pífia. Resumiu-se a uma espécie de prestar contas, exigindo ou perguntando a Tsipras porque não fez em cinco meses tudo aquilo que a Troika foi incapaz de implementar em cinco anos de intervenção externa. E que coisas eram essas? Uma reforma fiscal profunda - que a Grécia precisa - e um combate à corrupção - que a Grécia precisa. Mas, claro, nada disso eram prioridades para a Troika. As prioridades foram as privatizações, os despedimentos e as baixas de salários, destruir o sistema de pensões grego (em 2012), e outras directivas da agenda da austeridade.

A prestação de Paulo Rangel hoje deve ser denunciada como a verdadeira voz do partido da maioria na Europa, que cá dentro Passos Coelho, com a colaboração de alguma comunicação social, esconde e ilude.

Uma vergonha.

Anónimo disse...

É impossivel reformar a Grécia no que toca à corrupção e à fiscalidade enquanto esta continuar dentro a UE. Assim como o é impossivel faze-lo aqui, em Espanha, na França, até na Alemanha. Porque? Porque isso mexe com os interesses da classe e oligarquia dominantes.
Em vez disso é melhor continuar a pressionar a grécia com discursos incendiários mas vazios de significado ( Rangel sabe bem que o quinhão dos oligarcas que o alimentam está safo) e por detrás, esmifrar ao máximo, sem vergonha, e sem compaixão, um povo que já está practicamente morto.

Christos Galileos disse...



Eppure os mortos ressuscitam...