Causou alguma estupefacção no Facebook um excerto de uma prosa, já com alguns anos, de Bruno Maçães. Publicada originalmente no Diário Económico, só está disponível num fórum da redes sociais. Reza assim: «Sarah Palin é uma antiga basquetebolista, participante em concursos de beleza, atiradora exímia, caçadora de alces, especialista em política de energia, uma mulher de uma inteligência rápida e instintiva. Mais do que o elitismo juvenil de Barack Obama, mais do que qualquer outro político nas últimas décadas, Palin representa o melhor da democracia americana, a sua proximidade dos instintos do cidadão comum. Subitamente, a grande esperança da campanha vem da direita: um novo populismo conservador.»
Compreende-se a estupefacção. Passando a União Europeia por tempos tão conturbados, tomar consciência de que Bruno Maçães é o homem com a pasta dos Assuntos Europeus no Governo não pode deixar tranquilo qualquer cidadão que se preze. É bom recordar que este secretário de Estado ganhou uma certa notoriedade nos Balcãs, quando a sua actuação numa conferência levou um jornalista grego a desabafar que ele «fez de alemão».
O CC já lhe dedicou alguns posts, designadamente estes:
- • O Miguel Vasconcelos dos estarolas “fez de alemão”
• O moço que teve de chamar estúpido ao povo português para Passos Coelho o recrutar para o seu inner circle
• As escolhas de Pedro
• É a falácia da composição, imbecil!
• À atenção de Maçães, O Alemão
• E Maçães, O Alemão, não comenta este boneco?
• Portugal über alles
Não é só Passos Coelho e Paulo Portas. Escavando um pouco, percebe-se que este governo é, de facto, todo ele um perigo.
6 comentários :
Uma prosa com oito anos que não está disponível em lado nenhum
Lololololol
Demissão já
Credo, de relance até parecia o Ricardo Costa...
Aliás, de frente até parece o sôtor, idem sobre o style contemporâneo, pela massa dos óculos, e só pelo facto de a imagem ser parada não se consegue distinguir o pisca-pisca de um e de outro.
O Ricardo Costa esteve hoje na SIC N, auto-elogiando-se de + um artiguinho que publicou no Expresso da Impresa. E também aqui não é possível juntar os dois: se um é lembrado pelo que escreveu há anos mesmo que por graça (e desgraçadamente, note-se a subtileza, que até é da sua autoria um prefácio a uma tradução portuguesa do Michel Foucault), das banalidades do outro nada mas mesmo nada se consegue reter para o dia seguinte.
... a dupla B&R de pé também se distinguia por uns centímetros, é verdade.
O Mal... com cara de anormal!
Maçães podres, é o que é!
Sei que o que vou escrever não é argumento, mas soltou-se-me um Aiiiii, que GRANDE SUSTO !!!!!!
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