- • Alexandre Abreu, Os sucessos e insucessos do governo
• A. R., Presunção de inocência
• Estrela Serrano, O PS apresenta “o quanto, o como e o quando”. A coligação, o vazio. e O demagogo e o democrata
• João Ramos de Almeida, Regresso ao discurso do Pontal... de 2011 e Para a colecção: "Isto está mesmo a resultar..."
• José Ferreira Marques, Inequivocamente atirados borda fora
• Jumento, Austeridade ou incompetência e má-fé?
• Vega9000, Errata: uma contribuição
• Valupi, O Ministério Público tem delegados em tudo o que é pasquim e Milhões
• Vital Moreira, Eleição do PR
1 comentário :
O argumentário de Vital Moreira dava pano para mangas...
Hoje, quase quarenta anos depois da "configuração original" da CRP, é mais do que óbvio que a definição dos poderes da Presidência da República foi um rotundo fracasso estratégico e tornaram o desempenho deste cargo numa inesgotável fonte de equívocos, inutilidades e vícios. Sobretudo nos últimos dez anos (mas não só...). Tanto, que ninguém hoje daria pela falta do "quarto poder" (sic!), se acaso lhe dessem a mesma morte silenciosa que deram aos dezoito Governadores Civis!
Há pois que começar a repensar a sério o sistema político português, sobretudo neste ponto nevrálgico das funções (e duração do mandato) do Presidente da República, que eventualmente deveria, como por exemplo em França, ser co-responsabilizado pelas governações que empossa e mantém, por sua livre vontade.
Este modelo híbrido do "semi-presidencialismo" tem de ser devidamente avaliado e, se for considerado conveniente, rapidamente revogado. A Democracia portuguesa não pode enquistar-se nas fórmulas de Abril, algumas eventualmente datadas e ultrapassadas. Tem mesmo de se aperfeiçoar e aprofundar. Se quer sobreviver...
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