O Financial Times não tem dúvidas: «Portugal’s opposition Socialist leader has infused new vigour into his anti-austerity party’s flagging election campaign with an assertive performance in a television debate with the country’s centre-right prime minister three weeks ahead of the vote.»
A generalidade dos comentadores, designadamente os de direita, está em sintonia com esta conclusão. Com efeito, o preclaro Prof. Marcelo afirmou que «Costa ganhou, Passos deixou-se encurralar». Os participantes da Quadratura do Círculo foram unânimes em considerar que António Costa «esteve melhor». Bernardo Ferrão, editor de política do Expresso, entende que António Costa venceu o debate com Passos Coelho. Até Ângela Silva, correspondente da São Caetano no Expresso, deu conta, num texto dorido, que a direita reconhece que «Costa foi mais eficaz».
Como acontece em regra, Ferreira Fernandes fez a melhor síntese da goleada que já não é habitual em jogos destes: «Ontem, porém, meteram no estúdio três jornalistas que cumpriram a mesma função intrusiva e desnecessária dos pés de microfone que, nos corredores, pedem a opinião daqueles que, um minuto antes, estiveram no estúdio a dizer o que queriam. Com um agravante: os três de ontem, porque importunavam, não deixaram que se visse, como completamente devia ter sido visto, a coça que Passos Coelho levou. Primeiro, de si próprio, porque medíocre. Segundo, de si próprio, porque sonso (inventando um adversário que não o que tinha à frente). E, terceiro, de si próprio, porque manifestamente inferior a António Costa.»
A generalidade dos comentadores, designadamente os de direita, está em sintonia com esta conclusão. Com efeito, o preclaro Prof. Marcelo afirmou que «Costa ganhou, Passos deixou-se encurralar». Os participantes da Quadratura do Círculo foram unânimes em considerar que António Costa «esteve melhor». Bernardo Ferrão, editor de política do Expresso, entende que António Costa venceu o debate com Passos Coelho. Até Ângela Silva, correspondente da São Caetano no Expresso, deu conta, num texto dorido, que a direita reconhece que «Costa foi mais eficaz».
Como acontece em regra, Ferreira Fernandes fez a melhor síntese da goleada que já não é habitual em jogos destes: «Ontem, porém, meteram no estúdio três jornalistas que cumpriram a mesma função intrusiva e desnecessária dos pés de microfone que, nos corredores, pedem a opinião daqueles que, um minuto antes, estiveram no estúdio a dizer o que queriam. Com um agravante: os três de ontem, porque importunavam, não deixaram que se visse, como completamente devia ter sido visto, a coça que Passos Coelho levou. Primeiro, de si próprio, porque medíocre. Segundo, de si próprio, porque sonso (inventando um adversário que não o que tinha à frente). E, terceiro, de si próprio, porque manifestamente inferior a António Costa.»
8 comentários :
foi tão por demais evidente que até os comentadores de polichinelo das tvs tiveram que reconhecer o que toda a gente viu, os pafiosos já fizeram demasiado mal aos portugueses e a Portugal, dia 4 de outubro mostremos-lhes que somos um povo com memória e qua ainda temos dignidade, não os deixaremos continuarem a delapidar o nosso património nem as espoliar as nossas famílias de um futuro melhor!
uma coça sem dúvida. não sei se doeu mais ao passos ou aos farsolas armados em jornalistas que pululam com mau hálito o espaço mediático (riquinho monteiro, gomes ferreira, etc).
Os comentadores de serviço ontem foram patéticos!
Sem dúvida,viu-se a diferença entre um homem sério e um pantomineiro que passa a vida a dizer disparates.Só faltou o "irrevogável" ser,também, cilindrado.Preparem as trouxas e desopilem.Já fizeram mal demais!
Agora é n permitir que a canalha e os caniches tentem branquear nos foruns e espaços de opinião, nos media tradicionais como nas redes sociais, a "coça que o aldrabão levou. Todo o cuidado é pouco com esta gente. Até as eleições eles ainda podem inventar mais alguns casos!!! Agora é pedalar sempre...e reforçar as ideias/força deixadas por Antonio Costa. Esta gente não pode passar!
É preciso denunciar a rebuscada malabarice retórica do PPC sobre o plafonamento vertical e o plafonamento horizontal. Autêntico ilusionismo da cartola do Coelho, para dar a ideia que a proposta do PSD/CDS de privatização parcial dos descontos da segurança social é uma espécie de variante do que defende o PS. Foi uma vergonha ver PPC naquela embrulhada de argumentos para tentar vencer lançando a confusão, numa coisa que é clarinha como a água: Passos quer dar início ao processo de privatização da Segurança Social em Portugal. O indivíduo tem de ser travado.
Ferreira Fernandes é excelente, sabe-se disso. Atenção também ao que escreveu a Estrela Serrano em cima da hora, enquanto o CC dormia merecidamente decerto.
Num exercício hilariante e para descontrair sugiro ainda que se leia a caixa de comentários do Observador direitolas. Melhor ainda, mas isso é puro prazer para quem gosta de observar baratas em laboratório, é ler os posts originais escrevinhados por Rui Ramos, Helena do Cabeleiro Matos e até de Luís Bernardo... ex-do-ex-do-ex.
não vi o debate, deliberadamente. bastou um minuto de surf na net para perceber o que se passou.
donde que deixo apenas um comentário sobre dois jornalistas sttrictu, mas muito strictu sensu: a Aninha Sá Lopes e o seu empate técnico e aquele rapaz do Expresso, Pedro qualquer coisa Guerreiro: o ridículo mata. Convém lembrar que o I vende menos que a população duma freguesia e convém lembrar ao nosso Pedro que os lucros da IMPRESA, ou a magreza deles, explicam muita coisa. Dois posts não convencem. Percebeu-se o intento. Parabéns pelo prémio de excelência do jornalismo económico, patrocinado pelo BES!vem tarde mas é merecido, com livro e sem livro.
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